Conselheiros tutelares cobram
ações do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
Membros do Conselho Tutelar de Pilar |
Os membros do Conselho Tutelar dos Direitos
da Criança e do Adolescente em Pilar lamentaram a não inclusão do Município no
cadastro do Selo Unicef “Municípios Aprovados Edição 2013-2016”. A iniciativa
do Fundo das Nações Unidas para a Infância busca universalizar direitos e
melhorar a vida das crianças e adolescentes que vivem no Semiárido. Ao aderir
ao Selo, os municípios assumem o compromisso de desenvolver políticas públicas
e promover a participação social. As ações têm o objetivo de garantir os
direitos das crianças e adolescentes.
Para o conselheiro tutelar, José Carlos
Gomes, que ocupa o cargo de presidente interino do órgão, o Conselho em Pilar
enfrenta grandes dificuldades para realizar seu trabalho. “Não dispomos de transporte, temos que utilizar as motos
dos conselheiros”, afirmou Nico, como é mais conhecido. Ele também lamenta que
o deputado Luiz Couto não tenha ainda cumprido o que prometeu em 2012, quando
enviou ofício informando que o Conselho Tutelar de Pilar receberia automóvel,
computador e bebedouro, “sendo que ainda hoje não chegaram esses benefícios”,
disse ele.
Márcio Deyvson, secretário do Conselho,
aponta a ausência do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos
Adolescentes em Pilar como outro fator que emperra as atividades no combate à
violência, prostituição e drogas em meio à juventude. O Conselho tem como
presidente o Pastor Linaldo Guerra, “que se mantém omisso”, disse ele. Para
Márcio, os conselheiros tutelares recebem o apoio possível da polícia e
Ministério Público. “Nas questões que envolvem o social, estamos sós, pois o
Conselho de Direitos está paralisado”, finalizou.
Reportagem e fotos: Evanio Teixeira
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