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quinta-feira, 3 de abril de 2025

Animação “Natureza” ganha vida na exposição “Cores que Falam” na Usina Cultural Energisa



Por Sérgio Ricardo/DiarioPB – A exposição “Cores que Falam”, do projeto LAB OCUPAÇÃO ARTES VISUAIS USINA CULTURAL ENERGISA | JOÃO PESSOA/PB, ganha um destaque especial com a exibição do vídeo de animação “Natureza”, com duração de 5 minutos e 54 segundos. A obra visualiza e movimenta as pinturas, da artista plástica Nadja Carvalho, trazendo um olhar singular sobre a interação entre arte e meio ambiente.

A produção da animação ficou sob a responsabilidade da DSCOM Agência de Comunicação, que cuidou da fotografia, edição de imagem, animação e som. Foram 26 horas de trabalho minucioso para dar movimento aos elementos das telas, promovendo uma experiência sensorial e imersiva ao público. A técnica envolveu a movimentação de elementos em doze quadros por segundo, permitindo que pessoas, formigas, abelhas, borboletas e outros seres vivos retratados nas pinturas ganhassem vida na tela digital.

Um convite à reflexão ambiental

A obra Instalativa “Natureza” (2025) integra duas séries de pinturas em acrílico sobre tela: a Série Flores (04 telas) e a Série Cores (04 telas). As telas harmonizam cores e texturas que ressaltam a beleza da fauna e flora, promovendo uma reflexão sobre a importância da preservação ambiental. O vídeo culmina com a imagem de “olhos de gato” posicionados dentro de planetas, simbolizando um olhar atento e vigilante para com a natureza. A mensagem é clara e potente: é preciso cuidar do meio ambiente.  Uma espécie de “pulo do gato” numa linguagem audiovisual divertida.

Com direção e pinturas de Nadja Carvalho, e edição, animação e som de Sérgio Ricardo Santos, o vídeo incorpora memórias afetivas e faz referência à música “Deixa eu bagunçar você”, de Liniker, a cena da tela de título “Magenta Forte” promove um empoderamento que emociona. Entre os elementos retratados destacam-se: araras, formigas, abelhas, grilos, besouros, libélulas e borboletas, além de um autorretrato da artista.

Sobre Nadja Carvalho

A artista é natural do Rio de Janeiro, mas desde cedo passou a residir em diversas cidades do Brasil, como Olinda, Recife, Campina Grande, São Luís, João Pessoa, São Paulo, e também mais recentemente veio a residir em Aveiro (Portugal). Formada em Comunicação, possui mestrado em Sociologia, doutorado em Semiótica e pós-doutorado em Vídeo Celular. Além de atuar na área acadêmica, sua paixão pelo desenho e pela pintura sempre esteve presente. Atualmente, dedica-se às artes visuais por meio de telas e vídeos de curta duração, explorando novas formas de expressão artística.

Serviço

Exposição – Cores que Falam: Manipulação e Percepção

Curadoria: Alena Sá

Artistas: Lola Pinto, Luiza Bié, Maya Oliveira, Nadja Carvalho, Retiel

Data: 03 a 30 de abril de 2025

Local: Usina Cultural Energisa

Rua João Bernardo de Albuquerque, 243 – Tambiá, João Pessoa/PB

Mais informações: www.labocupacao.art.br

quinta-feira, 27 de março de 2025

Câmara de Piancó aprova lei tornando cordel patrimônio imaterial



O plenário da Câmara de Vereadores de Piancó aprovou um projeto de lei torna o cordel patrimônio cultural imaterial do Município, passando a fazer parte da programação das atividades oficiais de cultura. O projeto foi assinado pelo vereador Nei, Presidente do Legislativo local, em nome da mesa diretora, a partir de sugestão do poeta cordelista e radialista Hosmá Passos, com a finalidade de preservar essa manifestação cultural paraibana. 

As profissões de cordelista e repentista estão regulamentadas desde 2010. A Lei 12.198/10 surgiu de uma proposta (PL 613/07) do deputado André de Paula (PSD-PE). 

Hosmá Passos é um dos maiores incentivadores dessa arte no vale do Piancó, onde criou diversas cordeltecas.  Na cidade de Itaporanga, ele encaminhou projeto de lei para fundar a Cordelteca Municipal Poeta Sargento Erivar Moisés. Hosmá está prestes a ingressar na Academia de Cordel do Vale do Paraíba, patrocinado pelo poeta Fábio Mozart.

terça-feira, 25 de março de 2025

Academias de letras do brejo estreiam programa de rádio nesta quarta-feira em Solânea

 

Poeta e ator Chicco Mello

A Academia Solanense de Letras e a Academia Bananeirense de Letras e Artes produziram “Estação cultura”, radiofônico com conteúdos referentes às ações culturais de Solânea, Bananeiras, Guarabira, Mamanguape, Mari, Itabaiana e outras cidades paraibanas que tenham academias de letras em atividade, “unidas para debater e fortalecer a cultura paraibana, especialmente no brejo, litoral e agreste”, conforme afirmou Djanira Meneses, da Academia Solanense de Letras. O programa irá ao ar nesta quarta-feira (26) às 9 horas, pela Rádio Comunitária Solânea FM, com apresentação de Fábio Mozart e técnica de som de Sérgio Ricardo, coordenador da Rádio Online DiarioPB, uma das emissoras que farão parte da rede que difundirá o programa pela internet.

"O programa será gravado na estreia, como piloto", informa Sérgio Ricardo Santos, que também dirige a Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz, entidade participante do projeto de comunicação cultural via rádio. Para Fábio Mozart, coordenador e apresentador do “Estação Cultura”, o conteúdo abrangerá o turismo, a gastronomia, o artesanato, as artes plásticas, a literatura, a música e outras expressões culturais de Bananeiras, Solânea e cidades do entorno.

Na primeira edição do “Estação Cultura”, o segmento de música enfocará os compositores maestro Pedro Andrade e Artur Neto, este último de Guarabira, terra do consagrado sambista Zé Katimba. O compositor Pedro Osmar também estará nesta edição de estreia. O professor e radialista Wolhfagon Costa concede entrevista sobre mídias modernas e redes sociais e o poeta Chicco Mello declamará e anunciará coletânea literária em Solânea.

“Felicito e agradeço à Rádio Comunitária Solânea FM e às rádios parceiras, Rádio DiarioPB, Rádio Mutante, Rádio Esplanada e outras mídias alternativas, o pessoal que também se associa a esse projeto, da Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz, através do seu presidente Sérgio Ricardo, e a DSCOM agência de publicidade que nos dá seu apoio cultural”, afirmou Djanira Meneses.  

quinta-feira, 6 de março de 2025

Academia de Letras de Sapé constrói edital para escolha do hino oficial da cidade

 


A Academia Sapeense de Letras, Artes e Ciência – ASLAC, está montando um edital para Concurso Público que vai eleger o Hino da cidade. O projeto tem a coordenação da Academia, com chancela da Secretaria Municipal de Educação. O objetivo é incentivar a criatividade artística dos compositores locais, promover a revelação de talentos, resgatar a história cultural do município e apresentar um hino que possa representar e promover Sapé em eventos culturais em âmbito municipal, regional, estadual e federal. A princípio, só poderão participar compositores de Sapé, Sobrado e Mari, cidades que compõem a Academia Sapeense de Letras, Artes e Ciência.

Será preciso autorizar o uso da imagem e da propriedade intelectual, garantindo exclusividade da obra ao município e proibindo a reprodução, distribuição ou execução pública para fins comerciais ou outras finalidades sem autorização. Menores de 18 anos podem participar, desde que expressamente autorizados por seus pais ou responsáveis, e cada concorrente pode participar com apenas um trabalho.

 

Segundo Ana Almeida, presidente da ASLAC, a Comissão Julgadora do Hino do Município de Sapé será composta por cinco membros, personalidades de notório reconhecimento nas áreas da Música, Literatura e História, indicados pela Academia e Poder Executivo Municipal, que avaliará e escolherá a letra do hino e a melodia vencedora. O edital deverá ser publicado até o final do mês de março.

 

 

 

 

 

quarta-feira, 5 de março de 2025

Iniciada pré-produção de curta sobre Jacinto Moreno


A vida e obra do ator e videasta Jacinto Moreno é a temática do curta-metragem “Jack Monero”, que teve pré-produção iniciada pela produtora “Na lata”, retratando o ator que participou de obras icônicas como “O sonho de Inacim, o aprendiz de Padre Rolim”, “O meio do mundo” e outros filmes, mas se destaca por ser um realizador que consegue produzir seus filmes sem nenhum recurso financeiro. Seus projetos jamais foram selecionados em editais de audiovisual. O filme aborda o processo artesanal e colaborativo de Jacinto Moreno para realizar seus filmes.

O videasta Rodrigo Brandão assina o roteiro. “Queremos tirar o estigma de folclore em torno desse realizador de periferia, com as suas carências e limitações e fazendo cinema de guerrilha, sem dinheiro, mas levado pelo amor a esta arte”, disse ele.  

Jack Monero (Jacinto Moreno) é norteriograndense radicado em João Pessoa. Jacinto é ator, diretor de teatro e considerado um dos mais criativos cineastas autorais da Paraíba, com filmes premiados em mostras de Portugal e Brasil. Vivendo em João Pessoa desde os anos 1980, Jack Monero também é servidor da Secretaria de Cultura de Santa Rita, município onde desenvolve suas atividades artísticas.

sábado, 1 de março de 2025

Carnavalesco se queixa de falta de apoio no carnaval de João Pessoa

 


O carnavalesco Sérgio Ricardo Santos, organizador do bloco As Cuecas, afirmou, após o desfile do seu bloco na sexta-feira, 28, que vai desistir do carnaval de rua em João Pessoa, alegando falta de recursos financeiros, apoio e organização principalmente da Prefeitura, que inviabilizam grupos menores e de periferia. “No ano passado, o bloco não saiu porque não deu para resolver os pepinos, e neste ano o prejuízo foi grande, porque não contamos com apoio de ninguém”, argumentou Santos.

O carnavalesco aponta as várias dificuldades para botar um bloco na rua, sem nenhum resultado em termos de subsídios e incentivo. “Nós nos matamos pelo Carnaval da cidade, animando as ruas e prestigiando nosso patrimônio cultural imaterial que é Livardo Alves, patrono do bloco, e não recebemos nenhum apoio, nem mesmo das pessoas e agrupamentos que se dizem progressistas, já que nosso bloco é formado por carnavalescos agitadores e adeptos das correntes de esquerda. Ficamos tristes porque procuramos pessoas como a deputada Cida Ramos, o deputado Luiz Couto, entre outros, mas, talvez por sermos da periferia e sem influência social e empresarial, acabamos sendo desinteressantes para essas lideranças”, disse ele.  

O Governo do Estado criou um edital de fomento para os blocos, como forma de incrementar as atividades dos grupos que atuam na festa carnavalesca. Para Sérgio Ricardo, que participou deste edital, o incentivo não contempla nem 20% das pequenas agremiações carnavalescas e o recurso, que é mínimo, de vinte mil reais, só vai ser pago após o carnaval. “O bloco As Cuecas inscreveu o projeto, tudo bem encaixado, bem feito, com todos os documentos em dia, mas não fomos contemplados”, informou ele, completando que procurou a Fundação de Cultura de João Pessoa para conseguir uma pequena orquestra, sem sucesso.

 

  

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Academias de letras do brejo entram na frequência do rádio e anunciam programa cultural

 

              Djanira Meneses e Wolhfagon Costa estabeleceram parceria para espaço radiofônico

A Rádio Comunitária Solânea FM, de Solânea, no brejo da Paraíba, veiculará o programa “Estação cultura” a partir do dia 26 de março, no horário das 9 às 10 horas, em convênio com a Academia Solanense de Letras, Academia Bananeirense de Letras e Artes e Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz. A parceria foi consolidada a partir de entendimento entre Djanira Meneses, Presidente da Academia Solanense de Letras, e Wolhfagon Costa, da Rádio Comunitária e membro da ASL, fazendo parte de convênio de cooperação técnica entre as instituições culturais no sentido de partilhar entre si ações destinadas à promoção da cultura e das artes.

Instrumentos populares da comunicação pública brasileira, as rádios comunitárias precisam ser usadas como ferramentas de propagação da arte e devem, também, ser entendidas como parte da cadeia produtiva do setor cultural, conforme conclui o Ministério da Cultura. “As rádios comunitárias fomentam de maneira imensa a cultura. Fomento não é só colocar dinheiro, é também propagar as coisas que a gente produz. E essa potência que é o rádio no Brasil se traduz popularmente nas rádios comunitárias como instrumentos também de importância cultural”, destacou Roberta Martins, da Secretaria dos Comitês de Cultura do Minc.

O programa “Estação cultura” será veiculado na última quarta-feira do mês, com transmissão também pelas rádios online Mutante, Zumbi e DiarioPB. O produtor do programa, radialista Fábio Mozart, disse que o objetivo é levar o acesso às notícias de ações culturais a todos os ouvintes dessas rádios aliadas na região e – de maneira assertiva – preservar e difundir o patrimônio cultural das cidades do entorno. “Nosso propósito também é entender e repassar as demandas das comunidades no setor cultural”, concluiu.

No próximo dia 6 de março, a equipe do projeto estará reunida na sede da Academia Bananeirense de Letras e Artes para montar o programa piloto com os voluntários das academias, integrantes da ficha técnica.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Ministério Público promete instaurar procedimento para apurar atentado contra obras de arte em Itabaiana

 


O Promotor de Justiça de Itabaiana, João Benjamim Delgado Neto, anunciou que vai instaurar Procedimento Administrativo com o objetivo de averiguar possíveis danos causados a obras de arte na Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Conforme denúncia do artista plástico Thiago Alves, um afresco de sua autoria foi apagado no Batistério da Igreja e outras obras pintadas pelo mestre Coronel Raul no teto do templo também foram removidas.

O Ministério Público vai buscar informes da Divisão do Patrimônio Histórico do Município para saber se há documentos tombando a igreja como patrimônio cultural de natureza material e imaterial, portadora de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade.  O Poder Público, com a colaboração da comunidade, deve promovê-lo e protegê-lo por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento, desapropriação e de outras formas de acautelamento e preservação (conforme nossa Constituição Federal, art. 216, caput e § 1º).

Até o momento, as autoridades eclesiásticas não emitiram nenhum comunicado sobre o assunto. Não se sabe se as pinturas foram removidas devido a problemas estruturais, após consultas técnicas. A pintura “Batismo de Jesus” foi executada em 1991 pelo artista plástico Thiago Alves, representação da cena bíblica de Jesus sendo batizado por João Batista no Rio Jordão. O apagamento das pinturas gerou repercussão negativa entre os artistas da cidade e até fiéis da região. “Como artista, sinto como se fosse arrancado um pedaço de mim, de nossa memória e identidade. A cultura não pode ser silenciada! Manifesto aqui meu repúdio a esse ato e peço que valorizemos e protejamos nossa arte”, escreveu Thiago Alves nas redes sociais.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Associação Zé da Luz denuncia descaso com obra de arte na Igreja Matriz de Itabaiana

 


O presidente da Associação Cultural Poeta Zé da Luz, Sérgio Ricardo Santos, denunciou que um mural pintado há 25 anos pelo artista plástico itabaianense Thiago Alves na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Itabaiana, foi apagado pelo pároco, em recente reforma realizada no templo. A obra de arte, um afresco que representa o batismo de Jesus no Rio Jordão, localizava-se no batistério da Igreja Matriz. A obra foi encomendada em 1991 pelo pároco Antonio Kemps, Secretário da Arquidiocese da Paraíba. Além desse afresco, foi apagada imagem de Nossa Senhora da Conceição no teto da Igreja, obra assinada pelo pintor Major Raul, já falecido, bem como foi alterada a estátua do Nosso Senhor Morto, trabalhos que foram restaurados por Thiago Alves.

“O que provocou o apagamento da obra, sem nenhuma consulta ao artista?”, indaga Sérgio Ricardo, lembrando que é dever da Associação Cultural Poeta Zé da Luz protestar contra o desrespeito a um artista de alto conceito como escritor, artista plástico, músico, ator e dramaturgo. Ele lembra que Thiago Alves é membro da Associação Cultural Poeta Zé da Luz, de cuja diretoria fez parte em 1985, quando foi eleito vice-Presidente da entidade, tendo na ocasião como Presidente o advogado Luiz Bruno Veloso de Lucena.

Para Sérgio, Thiago Alves tem histórico de dedicação à cultura de Itabaiana e não merece ser tratado com “tamanho ultraje”. O afresco foi lixado e coberto com cal, de forma que torna impossível qualquer recuperação. O artista se disse bastante contrariado com o episódio, mas não revelou se pretende buscar reparação na Justiça. Para Fábio Mozart, secretário da Associação Zé da Luz, ao apagar o afresco de Thiago Alves, “desconsidera-se o trabalho de um dos maiores nomes da pintura em Itabaiana”, lembrando que a própria Associação é curadora de vários quadros de Otto Cavalcanti, outro artista plástico itabaianense referencial em artes plásticas, “e não se pode simplesmente apagar o trabalho de um pintor como Thiago Alves”. O Secretário de Cultura de Itabaiana, Fábio Rodrigues, informou que já está tomando providências a respeito do episódio.

Editora Zé da Luz participa de festa literária em Bananeiras

 


A Editora Poeta Zé da Luz estará na programação do festival artístico “Bananeiras em cores e versos”, promovido pela Academia Bananeirense de Letras e Artes, divulgando as obras publicadas e levando poetas e músicos para declamações e participações artísticas no dia 22 de fevereiro, a partir das 17 horas na Praça Epitácio Pessoa, em Bananeiras.

O evento contará com diversas atrações como oficinas literárias, lançamento de livros e cordéis, espetáculos de dança, teatro e música, entre outras atividades a partir do dia 18, onde será entregue a medalha de honra ao mérito cultural “Ismael Freire” a diversas personalidades locais, no auditório do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros”. Na oportunidade, o cordelista Fábio Mozart, ex-aluno do colégio, lançará seu folheto “Aventuras de um Capa Gato”.

Este evento tem por objetivo celebrar a leitura, a cultura e o conhecimento, contribuindo fortemente com a cultura local. A diretoria da Academia Bananeirense de Letras e Artes justifica o evento, afirmando sua importância, desempenhando um papel crucial na promoção da cultura e do conhecimento, servindo como um ponto de encontro para leitores, escritores, editores e amantes dos livros. São celebrações da literatura e da arte que incentivam o diálogo, a descoberta e o crescimento cultural da comunidade.

 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Secretário de Cultura de Pilar entra para o quadro de sócios da Associação Zé da Luz

 


No último dia 11 de fevereiro, o poeta Evanio Teixeira, Secretário de Cultura de Pilar, foi admitido como membro oficial da Associação Cultural Poeta Zé da Luz, com sede em Itabaiana.

A Associação Cultural Poeta Zé da Luz é uma instituição que se dedica à promoção e à valorização da literatura brasileira, notadamente paraibana. Fundada em 1977, visando reunir artistas e ativistas culturais, a entidade atua em várias cidades da Paraíba, organizando eventos, projetos culturais e publicações que visam divulgar a riqueza da literatura paraibana através da Editora Zé da Luz e Biblioteca Comunitária Arnaud Costa.

“A admissão de Evanio Teixeira é um reconhecimento de sua contribuição para a cultura da região e uma validação de seu trabalho como artista da palavra, do seu talento e dedicação aos projetos culturais”, disse Sérgio Ricardo Santos, Presidente da Associação Zé da Luz.

 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Editora Zé da Luz publica folheto sobre o Tribunal de Contas do Estado

 

Sérgio Ricardo com o Conselheiro Arnóbio Viana do TCE

Em folheto de cordel, o poeta Fábio Mozart fez uma homenagem ao Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, obra que foi apresentada nesta terça-feira (11) no gabinete do Conselheiro do TCE, Arnóbio Viana, visitado pelo radialista Sérgio Ricardo Santos, Presidente da Associação Cultural Poeta Zé da Luz.  

“É uma forma de agradecermos pela acolhida e reconhecimento que nossos poetas recebem no TCE, notadamente no Centro Cultural Ariano Suassuna, com espaço para saraus e lançamentos de cordéis”, disse Mozart.

Na ocasião, o Conselheiro Arnóbio Viana tornou-se sócio benemérito da Associação Zé da Luz, uma concessão honorífica que pode ser dada a pessoas físicas ou jurídicas que prestam serviços ou doam valores a uma entidade. Arnóbio se disse honrado pela homenagem da instituição, entidade do terceiro setor fundada em 1977, que tem seu conterrâneo de Solânea, o escritor Wolhfagon Costa, como Presidente Honorário.

O Presidente da Zé da Luz e coordenador da Editora Zé da Luz, Sérgio Ricardo, protocolou ofício ao Presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, Fábio Nogueira, encaminhando o folheto.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Editora Zé da Luz reimprime folheto sobre cineasta revolucionário de Itabaiana

 


A Editora Zé da Luz reimprimiu o folheto “Chico Veneno, o homem que intoxicou a burguesia”, de Fábio Mozart, que estava esgotado na editora, em uma coleção que reúne autores diversos e valoriza a literatura paraibana, incluindo o gênero cordel. O folheto será lançado durante a posse da nova diretoria, em março.

O folheto foi selecionado no Edital da Lei Aldir Blanc em 2020, tendo conquistado o Prêmio Zé da Luz da Secretaria de Cultura de Itabaiana.

“A cultura poética popular nordestina e a escrita ideológica ganham mais um registro na Paraíba, com o lançamento do folheto Chico Veneno, o homem que intoxicou a burguesia, afirmou Sérgio Ricardo Santos, Presidente da Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz. Para Fábio Mozart, autor do cordel, o trabalho tem, de certa forma, um compromisso com a descrição das lutas populares na sua terra, como na versificação da vida de Biu Pacatuba, “um herói do povo paraibano”, líder camponês de Sapé, obra ganhadora do Prêmio Patativa do Assaré do Ministério da Cultura. No cordel Chico Veneno, o homem que intoxicou a burguesia se faz presente o discurso ideológico como ingrediente natural, numa perspectiva histórica, denunciando as mazelas do regime autoritário de 64 e os caminhos de Francisco Almeida na arte, no jornalismo e no combate político, adiantou Fábio Mozart.

Durante os anos de chumbo da ditadura civil-militar, Francisco Almeida se destacou na imprensa local, por meio do Jornal “Evolução” o qual combatia os abusos cometidos neste período, e foi um cineasta pioneiro na Paraíba com filmes de conteúdo social.