quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PILAR

Conselheiros tutelares cobram ações do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente


Membros do Conselho Tutelar de Pilar

Os membros do Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente em Pilar lamentaram a não inclusão do Município no cadastro do Selo Unicef “Municípios Aprovados Edição 2013-2016”. A iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância busca universalizar direitos e melhorar a vida das crianças e adolescentes que vivem no Semiárido. Ao aderir ao Selo, os municípios assumem o compromisso de desenvolver políticas públicas e promover a participação social. As ações têm o objetivo de garantir os direitos das crianças e adolescentes.

Para o conselheiro tutelar, José Carlos Gomes, que ocupa o cargo de presidente interino do órgão, o Conselho em Pilar enfrenta grandes dificuldades para realizar seu trabalho. “Não dispomos de transporte, temos que utilizar as motos dos conselheiros”, afirmou Nico, como é mais conhecido. Ele também lamenta que o deputado Luiz Couto não tenha ainda cumprido o que prometeu em 2012, quando enviou ofício informando que o Conselho Tutelar de Pilar receberia automóvel, computador e bebedouro, “sendo que ainda hoje não chegaram esses benefícios”, disse ele.

Márcio Deyvson, secretário do Conselho, aponta a ausência do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes em Pilar como outro fator que emperra as atividades no combate à violência, prostituição e drogas em meio à juventude. O Conselho tem como presidente o Pastor Linaldo Guerra, “que se mantém omisso”, disse ele. Para Márcio, os conselheiros tutelares recebem o apoio possível da polícia e Ministério Público. “Nas questões que envolvem o social, estamos sós, pois o Conselho de Direitos está paralisado”, finalizou.

Reportagem e fotos: Evanio Teixeira




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