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domingo, 19 de janeiro de 2014

Locutor de Guarabira destaca Rádio Rainha de Itabaiana como uma autêntica comunitária

Pedro Graciano atuando como repórter

O comunicador Pedro Graciano, de Guarabira, visitou a Rádio Comunitária Rainha da cidade de Itabaiana, onde concedeu entrevista, e afirmou considerar que aquela emissora é uma das poucas na Paraíba que segue as diretrizes de uma verdadeira rádio comunitária.

Para ele, na maioria das rádios, existem barreiras intransponíveis para se ter acesso ao quadro de sócios da entidade e suas diretorias são fruto de assembleias fantasmas. "São grupos fechados, geralmente dominados por uma figura que tem a rádio como propriedade particular desse diretor", prática essa que Pedro Graciano não viu na rádio de Itabaiana.
Para o radialista comunitário Beto Palhano, é fácil saber se uma rádio é comunitária ou não. Basta ver se existe na realidade rodízio na direção da rádio. “Se tem presidente perpétuo, não é comunitária”, disse ele.
Pedro Graciano é radialista na Rádio Rural de Guarabira, e começou sua carreira na Rádio Comunitária Araçá, de Mari, cidade onde nasceu. “Aquela rádio de Mari, atualmente, é uma lástima, porque está a serviço de um grupo político”, criticou ele.
Sobre a Rádio Araçá, assim se pronunciou o leitor José Fernando Joaquim Neto, de Mari: “A Rádio Comunitária Araçá FM de Mari é uma emissora onde prevalecem os interesses políticos partidários e pessoais de sua direção e de alguns comunicadores de pseudos programas jornalísticos. Desde alguns anos, a emissora tem assumido papel de difusora das vontades de um grupo político da cidade, servindo de instrumento de manipulação em massa para alienar o povo de pouco conhecimento e pouco bom senso.” Para ele, muito mais do que a democratização da comunicação, “é necessário que haja um controle para que a direção e o conselho gestor dessas emissoras não caiam nas mãos de lobos em pele de cordeiros, sedentos pelos benefícios do poder.”


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