Pilar
está entre as três cidades do vale do Paraíba incluídas na pesquisa da Folha
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Pilar,
Itabaiana e Juripiranga estão entre as cidades paraibanas consideradas
eficientes, que receberam nota igual ou superior a 0,500 no Ranking de
Eficiência dos Municípios (REM) da Folha de São Paulo. O município de Itabaiana
encontra-se na posição 555 do ranking com 0,535, enquanto Juripiranga é o 633º
colocado com 0,530 pontos. Pilar aparece na 1.440ª posição com 0,507 pontos. Na
Paraíba, a primeira cidade melhor ranqueada é Guarabira, na 39ª posição. A
pesquisa mostra as cidades que oferecem mais saúde e educação com menos gastos
de recursos públicos.
Na
opinião da economiária Renali Oliveira, a pesquisa passa longe da realidade. “A
Folha é conhecida por forjar dados de pesquisas, e esse deve ser um mundo
paralelo fora do real, pois todos que aqui vivem sabem que os gastos em
educação e saúde em Itabaiana são mínimos e nem o mínimo está sendo feito”,
disse ela.
Para
o professor Murilo Barbosa, de Pilar, a posição do município não é das piores,
“mas precisamos melhorar muito na área de saúde e em outros setores”, opinou.
O
Ranking de Eficiência de Municípios - Folha leva em conta indicadores de saúde,
educação e saneamento para calcular a eficiência da gestão e apresenta dados de
5.281 municípios, ou 95% do total de 5.569.
Numa
escala de 0 a 1, só 24% das cidades ultrapassam 0,50 e, por isso, podem ser
consideradas eficientes. Pesquisa nacional do Datafolha mostra que só 26% dos
brasileiros aprovam a gestão de suas prefeituras.
No
topo do ranking está Cachoeira da Prata (MG), com 3.727 habitantes e heranças
deixadas pelo passado industrial forte. Na rabeira estão cidades do Norte,
Centro-Oeste e o Rio Grande do Sul.
O
levantamento revela que nos 5% menos eficientes, com índice de até 0,30, o
funcionalismo cresceu 67% entre 2004 e 2014, em média. A população aumentou 12%
no período.
Em
crise, os municípios espelham também alguns dos principais desafios do país,
como o crescimento do gasto público, a dependência de verbas federais, a perda
da dinâmica da indústria e a ascensão do agronegócio.
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