No
município de Pilar, a Pastoral da Criança foi fundada pelas irmãs Assunção do
Canadá, já se vão vinte anos atrás. Sua atual coordenadora é Josenilda da Silva
Chagas, que também responde pela coordenação paroquial da Paróquia Nsrª do
Pilar.
A pastoral
da Criança no município, atualmente desenvolve suas ações em três comunidades,
sendo uma na zona rural e duas na zona urbana. Na zona rural, atua no distrito
de Curimataú, tendo como voluntaria a Agente de Saúde Ana Germana. Na área
urbana, tem suas ações centradas na comunidade da capela Santo Antônio e
Comunidade da Barragem, atendendo cerca de cinquenta e cinco famílias e
sessenta crianças. Segundo Nilda Chagas, o número de crianças atendidas não
chega nem a 7% do percentual a ser alcançado com o acompanhamento a ser feito
pela paróquia da cidade. No que tange ao número baixo, Nilda atribui o fato à
falta de voluntários e falta de parcerias com os setores públicos.
De acordo
com Nilda Chagas, a Pastoral da Criança em Pilar hoje, com exceção da equipe de
voluntários, conta apenas com quatro colaboradores assíduos, além de uma
pequena ajuda de custo para as ações básicas de saúde doada pela Pastoral
Nacional da Criança. “A base da Pastoral é o voluntariado, sem ele
fica quase inviável o acompanhamento das famílias”, ressalta. Conforme
Nilda, todos os dados coletados nas visitas domiciliares como acompanhamento de
gestantes, monitoramento do estado nutricional bem como cronograma vacinal da
criança atendida, não ficam parados. Os dados coletados são enviados pela
paróquia local para uma base de dados da equipe diocesana, que em seguida
repassa para a Coordenação Nacional e que por sua vez é repassada para o
Ministério da Saúde.
“Anos antes, tínhamos como eixo principal as ações
de combate à desnutrição infantil. Com o passar do tempo, levando em conta os
fatores socioeconômicos, mudamos um pouco de foco. Estamos priorizando nossas
ações em torno do combate à obesidade infantil. Inclusive, a nossa meta neste
ano de 2016, é procurar intervir numa das comunidades mais carentes da nossa
cidade que também sofre com esse agravante, que é a comunidade do Cangote do
Urubú em Pilar, Precisamos de parcerias para viabilizar uma sede naquela
comunidade”, ressalta.
“Considero a Pastoral da Criança uma verdadeira
terapia, pois como gosto muito de conversar com as pessoas, conhecer de perto
seus sonhos seus dilemas, suas estórias, essas visitas são uma troca muito
rica, pois faz com que os nossos problemas se tornem pequenos, tendo em vista
os problemas que encontramos em cada visita, e você saber que de alguma forma
estar dando sua contribuição para o bem estar daquela família, é muito
gratificante”, finaliza.
Blog do Evanio Teixeira
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