Vereadora sofre na pele a crise de
segurança pública em sua cidade
A residência da vereadora Rosane Almeida foi
assaltada ontem, 13, em pleno dia. Dois assaltantes armados invadiram a
residência da vereadora e levaram uma moto. Os bandidos renderam seu irmão que
se encontrava no local, ameaçando-o de morte caso houvesse reação.
Muito abalada, a professora e atualmente
vereadora recebeu a solidariedade dos amigos e correligionários pela rede
social na internet, e estuda proposta de apresentar na Câmara projeto de lei
criando o programa municipal contra as drogas e a violência. Projeto semelhante
já foi aprovado em diversas cidades, como forma da sociedade reagir à onda de
violência e domínio do tráfico de drogas nas pequenas cidades do Estado.
Um programa contra as drogas e a violência
estabeleceria medidas de prevenção ao uso de drogas e a contenção da violência
em todos os seus aspectos. Pela lei, o prefeito deverá nomear através de
Portaria o Coordenador do Programa, sendo que as funções do cargo de
Coordenador serão de relevante interesse público e o exercício do mesmo não
será remunerado. O projeto seria dirigido às instituições de ensino do
Município.
Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba, falta um
plano de segurança pública para o Estado. Tal déficit não seria por falta de parceria
da OAB-PB, pois a Comissão de Segurança da Instituição, há cerca de dois anos,
reuniu-se com o secretário de Segurança do Estado, e com o Comandante da
Polícia Militar para apresentar um levantamento completo sobre o crescimento da
violência no Estado, porém, foi ignorada, disse o representante da OAB, Paulo
Freire. Nas cidades do interior, já é comum o clima de insegurança e a prática
de delitos, sem que a Polícia tenha meios materiais e humanos para conter os
pequenos e médios delitos, além dos crimes de morte e assaltos que ocorrem com
frequência nas comunidades do interior.
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