“Preto” não concorda com
proposta de corte de salários de vereadores
O vereador Geizimar Rodrigues (foto), conhecido
por “Preto”, afirmou que é contrário à proposta de emenda constitucional que
tramita no Congresso, segundo a qual só serão remunerados os vereadores das
cidades com mais de 50 mil habitantes. Se a PEC for aprovada, os onze
vereadores que foram eleitos esse ano em Itabaiana poderão ter que trabalhar
sem direito às remunerações, ajudas de custo ou subsídios. Para Geizimar, “todo
trabalhador merece ser recompensado pelo seu trabalho”. Ele disse ainda que, se
é para economizar, que diminuam os gastos cortando as verbas de gabinete dos
senadores e deputados federais que passa de R$ 100 milhões por mês.
O senador Cyro Miranda (PSDB), autor da
PEC, avalia que se a proposta for aprovada, trará um impacto positivo para os
cofres públicos dos pequenos municípios. Tendo em vista que o número de
vereadores tende a aumentar com a mesma proporção em que aumenta a população, o
pagamento de salários aos vereadores será, sem dúvidas, “um aumento
significativo nos gastos públicos do município”.
Como era de se esperar, os vereadores
ficaram indignados com a ideia. O presidente da União dos Vereadores do Brasil
(UVB), Gilson Conzatti, que atua na câmara de Iraí (RS), alega que a PEC é
inconstitucional. Ele defende que senadores não podem legislar sobre salários
de vereadores, e afirma que a proposta pode abrir margem para a instauração de
um "mensalão municipal".
ATUAÇÃO
O vereador Preto informou que sua atuação
na Câmara está se desenvolvendo a contento. “Meu trabalho está sendo produtivo,
e já encaminhei diversas matérias de interesse da população de Itabaiana”,
afirmou, citando o pedido para a criação do Bolsa Atleta Municipal e ajuda para
o transporte dos estudantes universitários.
Sobre os cem dias da gestão do prefeito
Antonio Carlos Melo Júnior, Preto cita como pontos positivos a desapropriação
do terreno para a construção do IFPB e da Escola Técnica Estadual “que
promoverá um avanço na educação de Itabaiana, o pagamento pontual aos
servidores e o Forró Fest, “que trará visitantes à nossa
cidade e divulgará o Município”.
O lado negativo, segundo ele, está ligado
à questão do piso salarial dos professores que ainda não foi resolvido, a
pendência dos salários atrasados da gestão passada e algumas escolas fechadas
para reforma, em pleno período escolar.
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