Mães de alunos reunidas na Escola Municipal
de Ensino Infantil e Fundamental José Batista de Carvalho, na comunidade de
Jenipapo, em São José dos Ramos
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O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) aponta o Município de São José dos Ramos como o mais atrasado em relação à
educação, com 0,406 pontos, seguido de Salgado de São Félix e Juripiranga com
0,448, Pilar com 0,461, Mogeiro com 0,481 e Itabaiana, que apresenta os números
mais altos, ou seja 0,536.
Para a avaliação da dimensão educação, o cálculo do IDH municipal considera dois
indicadores com pesos diferentes. A taxa de alfabetização de pessoas acima de
15 anos de idade tem peso dois, e a taxa bruta de freqüência à escola peso um.
O primeiro indicador é o percentual de pessoas com mais de 15 anos capaz de ler
e escrever um bilhete simples, considerados adultos alfabetizados. O calendário
do Ministério da Educação indica que, se a criança não se atrasar na escola,
ela completará esse ciclo aos 14 anos de idade, daí a medição do analfabetismo
se dar a partir dos 15 anos.
O segundo indicador é resultado de uma conta simples: o
somatório de pessoas, independentemente da idade, que freqüentam os cursos
fundamental, secundário e superior é dividido pela população na faixa etária de
7 a 22 anos da localidade. Estão também incluídos na conta os alunos de cursos
supletivos de primeiro e de segundo graus, de classes de aceleração e de
pós-graduação universitária. Apenas classes especiais de alfabetização são
descartadas para efeito do cálculo.
O IDHM é um índice composto por três
indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade),
acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).
O IDHM do país não é a média
municipal do índice, mas é um cálculo feito a partir das informações do
conjunto da população brasileiras em relação aos três indicadores. O IDH
municipal também tem critérios diferentes do IDH global, que o Pnud divulga
anualmente e que compara o desenvolvimento humano entre países.
Entre os três indicadores que
compõem o IDHM, o que mais contribuiu para a pontuação geral do Brasil em 2013
foi o de longevidade, com 0,816 (classificação "desenvolvimento muito
alto", seguido por renda (0,739; "alto") e por educação (0,637;
"médio").
Apesar de educação ter o índice mais
baixo dos três, foi o indicador que mais cresceu nos últimos 20 anos: de 0,279
para 0,637 (128%). Segundo o Pnud, esse avanço é motivado por uma maior
frequência de jovens na escola (2,5 vezes mais que em 1991).
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