Apenas o candidato José Cosme Neto (PSC)
apresentou propostas para a cultura de Mogeiro em seu plano de governo
registrado no Tribunal Regional Eleitoral. No documento, ele relaciona a
intenção de desenvolver um estudo histórico do município, apoiar os
segmentos artísticos, divulgar a cultura local em eventos
intermunicipais, apoiar a revitalização do patrimônio histórico mogeirense e
criar um museu municipal. Os demais candidatos omitiram essa área em suas
cartas programáticas.
Dos quatro candidatos, o mais jovem é Alberto
Ferreira (PR) com 32 anos, empresário e atual prefeito. No seu programa de
governo, ele relaciona a intenção de fazer um inventário no cemitério público,
entre outras ações.
Gabriel Luna (PPS) tem 35 anos e é taxista,
com instrução primária incompleta. Natural de Itabaiana, Gabriel confundiu as
cidades na carta programática: “ao apresentar o meu plano de Governo, quero
deixar evidenciado que aceitei lançar a nossa candidatura principalmente pelo
amor que tenho pela minha terra Itabaiana”, disse ele.
A única candidata mulher é a ex-prefeita Didi
Silveira, de 64 anos de idade, aposentada. No seu plano de governo, também
omitiu a cultura, não dedicando nem uma linha a projetos nesta área.
A legislação não traz
a previsão de punições aos candidatos que descumprirem suas propostas e
promessas, sendo eleitos, mas pode representar um importante avanço no sentido
da conscientização e da crítica por parte dos eleitores. Como destaca o
professor de direito eleitoral Alberto Rollo, “o dispositivo incluído é
interessante porque gera uma pena moral, qual seja, ter uma agenda a cumprir
que, caso não atingida, poderá gerar críticas ao descumpridor, aclarando
aspectos morais do descumprimento, ou pode gerar críticas às propostas por
entendê-las insuficientes”.
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