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domingo, 18 de setembro de 2016

Cultura está presente em apenas um plano de governo dos candidatos a prefeito de Mogeiro


Apenas o candidato José Cosme Neto (PSC) apresentou propostas para a cultura de Mogeiro em seu plano de governo registrado no Tribunal Regional Eleitoral. No documento, ele relaciona a intenção de desenvolver um estudo histórico do município de Mogeiro, apoiar os segmentos artísticos do município, divulgar a cultura local em eventos intermunicipais, apoiar a revitalização do patrimônio histórico do município e criar um museu municipal. Os demais candidatos omitiram essa área em suas cartas programáticas.

Dos quatro candidatos, o mais jovem é Alberto Ferreira (PR) com 32 anos, empresário e atual prefeito. No seu programa de governo, ele relaciona a intenção de fazer um inventário no cemitério público, entre outras ações.

Gabriel Luna (PPS) tem 35 anos e é taxista, com instrução primária incompleta. Natural de Itabaiana, Gabriel confundiu as cidades na carta programática: “ao apresentar o meu plano de Governo, quero deixar evidenciado que aceitei lançar a nossa candidatura principalmente pelo amor que tenho pela minha terra Itabaiana”, disse ele.

A única candidata mulher é a ex-prefeita Didi Silveira, de 64 anos de idade, aposentada. No seu plano de governo, também omitiu a cultura, não dedicando nem uma linha a projetos nesta área.

A legislação não traz a previsão de punições aos candidatos que descumprirem suas propostas e promessas, sendo eleitos, mas pode representar um importante avanço no sentido da conscientização e da crítica por parte dos eleitores. Como destaca o professor de direito eleitoral Alberto Rollo, “o dispositivo incluído é interessante porque gera uma pena moral, qual seja, ter uma agenda a cumprir que, caso não atingida, poderá gerar críticas ao descumpridor, aclarando aspectos morais do descumprimento, ou pode gerar críticas às propostas por entendê-las insuficientes”.



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