Ministério
Público aciona dona Dida por não respeitar lei da educação
A ex-prefeita de
Itabaiana, Dida Moreira, será alvo de ação civil pública ajuizada pelo
Ministério Público da Paraíba por não aplicar o mínimo obrigatório de 25% dos
recursos na educação nos anos 2010 e 2011, podendo a mesma ficar inelegível por
até oito anos. A ação será ajuizada no dia 28 de abril, Dia Internacional da
Educação, atingindo ainda Ingá, Pilar e São José dos Ramos, entre outros, no
total de 25 municípios.
Em todos os casos, o
MPPB afirmou a existência de dolo, ressaltando que o mínimo exigível de um
administrador público é o conhecimento das normas que disciplinam, limitam e
condicionam a sua atuação. Está na Constituição Federal: estados e municípios
devem aplicar o percentual mínimo de 25% da receita em educação.
“A data foi escolhida
para que, de forma emblemática e simbólica, possamos ampliar um trabalho mais detalhado
visando o fim da impunidade nesses casos. Precisamos intensificar os
procedimentos para eliminarmos a sensação de impunidade”, explica o promotor de
Justiça Clístenes Bezerra de Holanda, coordenador do Centro de Apoio
Operacional às Promotorias de Justiça do Patrimônio Público, Fazenda Pública e
Terceiro Setor (Caop do Patrimônio).
As ações a serem
ajuizadas estarão sendo orientadas em conjunto pelo Caop do Patrimônio e o
Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Educação (Caop da Educação),
que tem à frente a promotora de Justiça Ana Carolina Coutinho Ramalho
Cavalcanti.
“Os prefeitos vão ser
responsabilizados por atos de improbidade administrativa e, com a condenação,
serão várias consequências, entre elas a suspensão dos seus direitos políticos,
que pode chegar a oito anos”, avisa o promotor Clístenes Bezerra.
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