A gerente operacional
de Arte Popular da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba, Mariah Marques
(foto), receberá o Prêmio Leonilla Almeida 2015 pela sua vida dedicada à luta
contra a intolerância e o racismo, comprometida com a garantia da cidadania plena
das comunidades tradicionais das religiões de matrizes africanas e indígenas e
pela igualdade racial.
Mariah Marques é uma
lutadora pela moral coletiva dos artistas populares e das religiões de terreiro
na Paraíba, defendendo seu patrimônio material e imaterial e a sua dignidade e
liberdade de culto. “Por isso, o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar escolheu seu
nome para essa singela homenagem”, explica Fábio Mozart, um dos coordenadores
da entidade.
O Prêmio Leonilla
Almeida é entregue todos os anos a um grupo de mulheres que se destacam na vida
social e cultural, com ações em defesa da dignidade do ser humano.
Além de Mariah
Marques, neste ano o Prêmio será concedido às professoras Neide Vicente e Da
Paz, as carnavalescas Do Carmo e Mocinha Lopes, à militante do movimento negro
Clareana Cendy e à atriz Zezita Matos.
Leonilla Almeida é
uma itabaianense que lutou nos anos 30 por ideais socialistas e foi presa,
juntamente com seu esposo Epifânio, pelo regime do Estado Novo de Getúlio
Vargas. Confinada na Ilha Grande, Leonilla Almeida acabou como personagem do
romance “Memórias do Cárcere”, de Graciliano Ramos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário