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segunda-feira, 6 de maio de 2013

CRISE NO MAGISTÉRIO


Professores de Itabaiana exigem pagamento do piso nacional

Manifestação dos professores na administração anterior. Sindicalistas prometem voltar às ruas para exigir piso da categoria

O movimento dos professores de Itabaiana, no agreste da Paraíba, está exigindo da Prefeitura local a implantação do piso do Magistério, com ameaça de greve se não houver aumento salarial para a categoria.  “Está na hora dos professores irem para as ruas e fazer o primeiro manifesto público na gestão do prefeito Antonio Carlos”, disse a professora Mariana. Também em comentário nas redes sociais, a professora Clara cita o exemplo de Araruna, onde os professores entraram em greve por causa do não cumprimento do prefeito daquela cidade da lei que obriga o pagamento do piso nacional do magistério, que é de R$ 1.567 reais. Em Itabaiana, o salário médio dos professores é de R$ 750 reais.

O Sindicato da categoria realiza reunião com a Secretaria de Educação Municipal nesta segunda-feira, dia 6, para discutir as demandas dos professores, que reclamam ainda o pagamento do mes de dezembro de 2012, não efetuado pela ex-prefeita Dida Moreira aos professores que ingressaram no quadro naquele período. A professora Claudiana, nomeada em dezembro último, reclama que não recebeu dezembro e janeiro. “Pelo amor de Deus, peço ao Sindicato que faça alguma coisa, pois nossso salário não dá nem para pagar transporte”, disse ela.

Salário é calculado com base no Fundeb

Desde que foi estabelecido, o mínimo nacional dos professores é revisado ano a ano, com base no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Após anunciar 22% de aumento em 2012, o MEC trouxe números mais brandos para 2013. Fontes da Secretaria de Educação de Itabaiana admitem a defasagem, mas concluem que o reajuste precisa ser “progressivo e sustentável”, de acordo com o orçamento do Município. “Não adianta dar aumento e não poder pagar”, disse um representante da Secretaria.

A Tribuna entrou em contato com a Secretária de Educação do Município, professora Georgina, mas não obteve resposta pelo correio eletrônico.


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