Aos 64 anos, a professora Telma
Lopes (foto) se surpreendeu ao receber a notícia de que seria uma das condutoras da Tocha
Olímpica Rio/16 na cidade de Itabaiana. “Até porque não me inscrevi, foi
indicação”, disse ela.
Desde 1974, Telma Lopes atua em
escolas pública, ministrado aulas de História e Geografia. Fo gestora da Escola
Municipal Professora Marieta Medeiros por dez anos e, após se aposentar,
assumiu a coordenação pedagógica da rede municipal de ensino. “Vejo
que ainda é no interior da escola que podemos transformar a sociedade, motivo
pelo qual, sempre atuei pautada pelo princípio da ética, da dedicação e do
comprometimento em prol de uma educação que mantivesse o estudante informado de
que ele é o verdadeiro protagonista do sistema ensino aprendizagem”, afirmou
Telma.
A
professora Telma será vista pelo mundo inteiro através da mídia agregada às
Olimpíadas, mas ela não descuida do olhar em torno de sua comunidade. “Quanto a
essa cerimônia milenar, faço minhas as palavras do rei Jorge por ocasião da
abertura da primeira olimpíada em Atenas em 1896: "Vida longa para Atenas,
vida longa para a Grécia." Eu digo: “mais compromisso, mais zelo, mais
horizontes, mais esperanças para o povo de Itabaiana do Norte!”
A
tocha olímpica chega à Paraíba no dia 2 de junho, passando por Pedras de Fogo,
Itabaiana e Campina Grande. No dia seguinte, ela segue para João Pessoa,
passando ainda por Guarabira, Mamanguape, Sapé e Santa Rita. Para o poeta e
professor Antonio Costta, o evento não vai encobrir a “situação de abandono” em
que se encontra a cidade. “Em vez da Tocha Olímpica passar por Itabaiana, eu
preferiria que passasse por aqui a chama libertária da mudança.”, afirmou.
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