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Vereadora Shirley, de PIlar, será homenageada com placa de honra ao mérito no Ponto de Cultura |
Nesta quinta-feira, 29 de janeiro, às 20 horas, o ativista do
movimento LGBTT José Walmir Ferreira promove encontro no Ponto de Cultura
Cantiga de Ninar, em Itabaiana, para comemorar o Dia Nacional da Visibilidade
Trans (para transexuais e travestis). A reunião será marcada por várias
atividades, como exibição de filmes, palestras sobre acompanhamento hormonal,
adequação de sexo, serviços de saúde oferecidos pelo Estado, principalmente no
Hospital Clementino Fraga, centro de referência LGBTT na Paraíba, além de
sorteio de brindes. Estão sendo esperadas 25 trans da região, entre elas a
Presidente da Câmara de Pilar, Shirley, que receberá homenagem especial,
acompanhada por Josemar, Secretário de Saúde daquele Município.
O desconhecimento sobre travestilidade e transexualidade apenas faz agravar
o quadro de rejeição social desta parcela da sociedade. Segundo José Walmir,
travesti é a pessoa nascida com o genital masculino que social e
psicologicamente pertence ao gênero feminino. Estes cidadãos devem ser
identificados socialmente e politicamente como travestis e não como homens e mulheres.
Já os transexuais são divididos em dois grupos: mulheres transexuais – são
aquelas que nasceram em um corpo masculino. Homens transexuais – são aqueles
que nasceram em um corpo feminino. Nesses dois casos, se a pessoa desejar, a
cirurgia de readequação genital é reconhecida como importante medida de
garantia da saúde e qualidade de vida e pode ser feita pelo Sistema Único de
Saúde (SUS) do Ministério da Saúde.
“É importante ressaltar que a cirurgia não é o que define a transexualidade
de alguém, pois uma pessoa pode ser considerada transexual mesmo sem a
realização da cirurgia, que considerado apenas um complemento estético ao estado
psicológico do transexual”, explica ele.
O Dia Nacional da Visibilidade Trans busca chamar a atenção para alguns
problemas enfrentados por essa população, como a falta de oportunidades no
mercado de trabalho por preconceito e discriminação, esses que geralmente são
frutos de desconhecimento sobre a diversidade sexual. Outro problema é o nome
civil, conhecido como o nome de batismo, em que o travesti e o transexual ficam
presos, pois sua identidade de gênero não condiz com o sexo biológico que
possuem.
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