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sábado, 18 de outubro de 2014

Produtores lançam projeto de desenvolvimento da bacia leiteira do vale do Paraíba


Os produtores de leite na região do vale do Paraíba estão estruturando o lançamento do Projeto de Desenvolvimento da Bacia Leiteira, com apoio de políticos e empreendedores da Paraíba e Pernambuco, conforme anunciou Júnior Pacheco, agropecuarista e vereador em Itabaiana. O projeto prevê a produção de cerca de 50 mil litros de leite/dia, produção que será absorvida pelas indústrias de laticínio em Pernambuco, principalmente a empresa ligada ao ex-prefeito de Timbaúba e atual deputado federal, Marinaldo Rosendo.

O projeto pretende praticamente aumentar em cinco vezes a produção de leite nos municípios de Itabaiana, Salgado de São Félix, Mogeiro e Pilar, com ênfase na qualidade e tecnologia do processamento, com inclusão de assistência técnica efetiva e contínua, com investimentos dos parceiros e produtores, além do apoio do Estado da Paraíba, visando o aumento da produtividade. “Atualmente, nossa bacia leiteira produz apenas 10 mil litros de leite/dia, e mesmo assim temos dificuldade de colocar o produto no mercado, por falta de incentivo”, disse Júnior Pacheco. Com o projeto de expansão da produção, a atividade terá um incremento considerável, pois trará melhora significativa para quem está no campo. “A maioria dos pequenos produtores vive da produção de leite e habilitar estas pessoas traz aumento da capacidade de produzir e melhora na qualidade do produto final, a partir da garantia de mercado”, explica Pacheco.


AREIA DO RIO

Sobre o polêmico projeto de revogação da lei que protege o rio Paraíba no município de Itabaiana, Júnior Pacheco explicou que, efetivamente, o prefeito da cidade, Antonio Carlos Melo Júnior, foi procurado pelo empresário pernambucano Antonio Ferreira para facilitar a tramitação do projeto na Câmara. Efetivamente, o prefeito mandou sua assessoria técnica elaborar o projeto, que não chegou a tramitar na Câmara, já que o próprio líder do prefeito, vereador Ronaldo Gomes, posicionou-se contra a matéria.


“Eu sou contra esse projeto, já que a exploração de areia do rio só traz prejuízo para a cidade e o meio ambiente”, afirmou Júnior Pacheco, defendendo apenas a retirada do aterro do rio nas imediações da barragem da Cagepa no distrito de Campo Grande “para que a areia seja utilizada em obras públicas e não vendida para empresários de fora”, explica ele. Com essa operação, o rio seria desassoreado e o Município sairia ganhando, disse Pacheco. 

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