O candidato a vereador Antonio Costta, de
Pilar, não comunga com a corrente de opinião que defende salário mínimo como
remuneração dos parlamentares mirins nas pequenas cidades. Para ele, vereador
mal remunerado fica fragilizado e sem independência para cobrar e fiscalizar as
ações do Poder Executivo. “Acho que o foco da discussão não deve ser esse, mas
como os vereadores exercerão seus mandatos. E por que não lutar para reduzir os
salários dos deputados e senadores, evitando o efeito cascata?”, indaga Costta.
A candidata Danielly Gomes, também de Pilar,
entende que os vereadores devem receber o mesmo teto do trabalhador comum. “Eu
sempre sobrevivi com o salário básico, muitas vezes nem isso eu tive, e acho
que, se o salário de vereador não fosse tão atraente, somente as pessoas
realmente vocacionadas para o bem comum teriam disposição para se candidatar”,
argumentou. Em off, candidato em
Itabaiana ironizou: “Vereador é o paraíso na terra, porque ganha um montão de
dinheiro e nem precisa ir trabalhar.”
Renan Palmeira, candidato a vereador na capital
do Estado, afirmou que é favorável à redução dos salários dos parlamentares.
Para ele, o vereador ou vereadora devem manter suas profissões e não assumir
cargo público temporário como cargo de carreira.
O eleitor Marconi Lucena, de Itabaiana, concorda
com a proposta de se pagar apenas salário mínimo para vereadores de cidades
pequenas. “Se isso já fosse lei, eu teria me candidatado”, disse ele.
Os vereadores da Câmara de Itabaiana custam ao
bolso do contribuinte R$ 576 mil reais por ano. Além do salário de R$ 4 mil,
recebem verba de gabinete para contratar assessores parlamentares e outras
cotas para exercício da atividade parlamentar.
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