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sábado, 20 de agosto de 2016

Vereador deve ganhar bem para ter independência, diz candidato em Pilar

O candidato a vereador Antonio Costta, de Pilar, não comunga com a corrente de opinião que defende salário mínimo como remuneração dos parlamentares mirins nas pequenas cidades. Para ele, vereador mal remunerado fica fragilizado e sem independência para cobrar e fiscalizar as ações do Poder Executivo. “Acho que o foco da discussão não deve ser esse, mas como os vereadores exercerão seus mandatos. E por que não lutar para reduzir os salários dos deputados e senadores, evitando o efeito cascata?”, indaga Costta.

A candidata Danielly Gomes, também de Pilar, entende que os vereadores devem receber o mesmo teto do trabalhador comum. “Eu sempre sobrevivi com o salário básico, muitas vezes nem isso eu tive, e acho que, se o salário de vereador não fosse tão atraente, somente as pessoas realmente vocacionadas para o bem comum teriam disposição para se candidatar”, argumentou. Em off, candidato em Itabaiana ironizou: “Vereador é o paraíso na terra, porque ganha um montão de dinheiro e nem precisa ir trabalhar.”

Renan Palmeira, candidato a vereador na capital do Estado, afirmou que é favorável à redução dos salários dos parlamentares. Para ele, o vereador ou vereadora devem manter suas profissões e não assumir cargo público temporário como cargo de carreira.

O eleitor Marconi Lucena, de Itabaiana, concorda com a proposta de se pagar apenas salário mínimo para vereadores de cidades pequenas. “Se isso já fosse lei, eu teria me candidatado”, disse ele.


Os vereadores da Câmara de Itabaiana custam ao bolso do contribuinte R$ 576 mil reais por ano. Além do salário de R$ 4 mil, recebem verba de gabinete para contratar assessores parlamentares e outras cotas para exercício da atividade parlamentar. 

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