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domingo, 28 de agosto de 2016

Pilar, Itabaiana e Juripiranga estão entre as cidades mais eficientes da Paraíba, diz Folha de São Paulo

Pilar está entre as três cidades do vale do Paraíba incluídas na pesquisa da Folha

Pilar, Itabaiana e Juripiranga estão entre as cidades paraibanas consideradas eficientes, que receberam nota igual ou superior a 0,500 no Ranking de Eficiência dos Municípios (REM) da Folha de São Paulo. O município de Itabaiana encontra-se na posição 555 do ranking com 0,535, enquanto Juripiranga é o 633º colocado com 0,530 pontos. Pilar aparece na 1.440ª posição com 0,507 pontos. Na Paraíba, a primeira cidade melhor ranqueada é Guarabira, na 39ª posição. A pesquisa mostra as cidades que oferecem mais saúde e educação com menos gastos de recursos públicos.

Na opinião da economiária Renali Oliveira, a pesquisa passa longe da realidade. “A Folha é conhecida por forjar dados de pesquisas, e esse deve ser um mundo paralelo fora do real, pois todos que aqui vivem sabem que os gastos em educação e saúde em Itabaiana são mínimos e nem o mínimo está sendo feito”, disse ela.

Para o professor Murilo Barbosa, de Pilar, a posição do município não é das piores, “mas precisamos melhorar muito na área de saúde e em outros setores”, opinou.
O Ranking de Eficiência de Municípios - Folha leva em conta indicadores de saúde, educação e saneamento para calcular a eficiência da gestão e apresenta dados de 5.281 municípios, ou 95% do total de 5.569.

Numa escala de 0 a 1, só 24% das cidades ultrapassam 0,50 e, por isso, podem ser consideradas eficientes. Pesquisa nacional do Datafolha mostra que só 26% dos brasileiros aprovam a gestão de suas prefeituras.

No topo do ranking está Cachoeira da Prata (MG), com 3.727 habitantes e heranças deixadas pelo passado industrial forte. Na rabeira estão cidades do Norte, Centro-Oeste e o Rio Grande do Sul.

O levantamento revela que nos 5% menos eficientes, com índice de até 0,30, o funcionalismo cresceu 67% entre 2004 e 2014, em média. A população aumentou 12% no período.


Em crise, os municípios espelham também alguns dos principais desafios do país, como o crescimento do gasto público, a dependência de verbas federais, a perda da dinâmica da indústria e a ascensão do agronegócio.

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