Foi
adiada pela quarta vez audiência no Fórum da Comarca de Itabaiana sobre o caso
de funcionário “fantasma” na Câmara Municipal, envolvendo o Presidente
Welingson Chaves da Fonseca e o vereador Ailton Pereira, o Baiaco, em cujo
gabinete supostamente trabalhava a funcionária Adriana Cristina de Oliveira. Na
ocasião, em maio de 2013, o Presidente da Casa mandou abrir sindicância para
investigar a suposta irregularidade, mas o Ministério Público também resolveu
apurar todos os fatos. A audiência foi adiada a pedido do vereador Welingson
Chaves, alegando necessidade de acompanhar o filho para revisão de uma cirurgia
realizada há dois anos em Minas Gerais.
O
caso veio à tona quando o presidente da Câmara Municipal, acompanhado de um
amigo, foi até à residência da doméstica Adriana Cristina para ela assinar uns
documentos autorizando a liberação de um empréstimo de pouco mais de R$ 5.500
na agência local da Caixa Econômica Federal. “Esta servidora, não possuía
nenhum vínculo com a presidência desta casa, servia como assessoria parlamentar
e ela está exonerada para que sejam apurados todos os fatos”, disse em nota, na
época, o presidente da Câmara.
Foi
constatado que a doméstica não estava sendo beneficiada pelo dinheiro que, em
tese, recebia mensalmente como assessora parlamentar. “Uma pessoa recebia em
nome dela o valor de um salário mínimo todo mês. Desde janeiro de 2009 que as
irregularidades vêm ocorrendo na Câmara da cidade”, disse a promotora do
Patrimônio Público, Rhomeika Porto.
De
acordo com Rhomeika Porto, caso sejam servidores públicos ou vereadores, as
pessoas envolvidas no crime deverão responder por improbidade administrativa.
“De cara, a gente já detecta a improbidade administrativa. Mas, ao longo das
investigações, as pessoas envolvidas podem responder por outros crimes. Daí, um
inquérito civil e criminal foi aberto e as pessoas vão responder pelos atos
ilícitos”, observou.
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