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domingo, 20 de agosto de 2023

Zé da Luz adere ao movimento de defesa da memória ferroviária na Paraíba

 

Estação de Itabaiana

A Associação Cultural Poeta Zé das Luz, de Itabaiana, se une ao movimento de defesa da memória ferroviária na Paraíba, composto por historiadores, jornalistas, ex-ferroviários e agentes culturais ligados principalmente à área de turismo nas cidades por onde passavam os trilhos da extinta Rede Ferroviária Federal S.A. Um dos diretores da Zé das Luz, Fábio Mozart, é ferroviário aposentado e um dos que defendem a preservação da memória ferroviária no Estado, fazendo parte dos que assinam petição para levar este debate à Assembleia Legislativa da Paraíba. O grupo busca montar planilha com os dados das estações no Estado, as que foram recuperadas, qual a finalidade que foi dada aos prédios das estações, quais estão em ruínas e as que foram totalmente demolidas.  

Em Itabaiana, a Associação Zé da Luz e Academia de Cordel do Vale do Paraíba, sediadas na cidade, já conversaram com o prefeito, Lúcio Flávio Costa, sobre a revitalização do pátio ferroviário do Triangulo, uma das cinco estações triangulares que já existiram no Brasil. Na ocasião, há cerca de sete anos, o prefeito acenou para um projeto do Município que transformaria o ambiente ferroviário em um centro cultural, dependendo de verbas federais. “Estamos agendando outra reunião com o prefeito, dessa vez acompanhados de Cleofas, do Sindicato dos Ferroviários da Paraíba, para retomar a conversa sobre o projeto e buscar parceria para lançamento do livro Nos Trilhos da Memória – pare, olhe, escute, do jornalista, escritor e policial penal, Josélio Carneiro de Araújo, abordando a temática ferrovia e o resgate de sua memória. O livro abre o debate para políticos e atores ativistas da sociedade civil, objetivando a recuperação e ocupação cultural de antigas estações de trem abandonadas, prédios em ruínas em várias cidades a exemplo de Guarabira, Patos, Sousa, Soledade, Alagoa Grande, Ingá e Itabaiana. Dezenas de fotografias históricas ilustram a obra impressa na Letras e Versos, editora do Rio de Janeiro.

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