O poeta Lau Siqueira, ex-secretário de Cultura da Paraíba, teceu considerações
nas redes sociais sobre a Fliparaíba, festival literário que objetivou conectar culturas do Brasil, África e
Portugal em um diálogo transformador sobre a língua portuguesa, mas que, na visão
de Lau, apresentou falhas por erros e omissões. Na feira de livros, ele destacou
como ponto positivo a presença de “gente preciosa da literatura paraibana, livreiros,
editores, escritores e escritoras, e os cordelistas na guerrilha de sempre”.
Ainda sobre esse gênero, ele lamentou que o cordel
foi dispensado dos debates, “principalmente na terra de Leandro Gomes de
Barros, o Príncipe dos Poetas, segundo Drummond. O cordel é a maior e mais
popular tradição literária do Nordeste. João Cabral e Ferreira Gullar escreviam
cordel”, ressaltou, citando a escritora Maria Valéria Rezende que também produz
cordel, literatura que vem gerando dissertações e teses mundo afora.
O estande da Academia de Cordel do Vale do Paraíba
expôs folhetos de Orlando Otávio, Bento Júnior, Leonardo Leal, Fábio Mozart,
Claudete Gomes, Merlanio Maia, Robson Jampa, Arnaldo Leite e Dalmo Oliveira,
entre outros.