J. Lima expondo seus folhetos em evento cultural em João Pessoa |
O poeta J. Lima, natural de
Juripiranga e radicado em Campina Grande, utiliza a literatura de cordel para
ensinar princípios de ciência, na qualidade de mestre em física. Em sua
dissertação de mestrado, ele versou sobre “Literatura de Cordel e o Ensino de Física”,
tendo publicado diversos títulos que giram em torno das ciências e questões
sociais.
“Estudei em Juripiranga
durante toda a educação básica, e foi lá onde tomei conhecimento da literatura
de cordel e seu imaginário maravilhoso”, afirma Josenildo Maria de Lima, o J.
Lima, atualmente servidor da Universidade Estadual da Paraíba, especialista em
fundamentos da educação.
Grandes nomes da literatura de cordel têm
aberto espaço para discutir a ciência em seus folhetos. Alguns deles, como
Gonçalo Ferreira da Silva, que é presidente da Academia Brasileira de
Literatura de Cordel, vêm se dedicando nos últimos anos a escrever biografias
de cientistas e filósofos que marcaram a história da ciência e do pensamento
humano. Já Manoel Monteiro assumiu a tarefa de informar e alertar seus leitores
sobre temas relacionados à saúde. Outros cordelistas usaram também a
criatividade para explorar temas importantes relacionados à ciência e à saúde,
como Raimundo Santa Helena, Eugênio Dantas de Medeiros e Edmilson Santini.
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