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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ator itabaianense ministra oficina de cultura popular em João Pessoa


Ed Gonchá e o grupo MOCA (sexto, da esquerda para a direita)


O ator Ed Gonchá esteve reunido com o Grupo de Teatro MOCA, de João Pessoa, a convite do diretor Roberto Cartaxo, onde ministrou oficina de brincante para os atores da nova montagem do grupo, “Nua na igreja”, um texto de Tarcísio Pereira.

O grupo pretende buscar uma nova visão do espetáculo a partir das manifestações folclóricas do Nordeste. Quais as relações entre teatro e cultura popular? Que estética, que poética, que ética surgem destas relações? São algumas perguntas trabalhadas no grupo, que também praticaram dança, cantaram músicas regionais “e muita produção de energia onde o corpo faz parte de uma partitura coletiva”, disse Gonchá. Segundo Carlos Branco, um dos atores participantes, “conhecer o brincante através dessa oficina é conhecer a mim mesmo em outro modo que eu não conhecia.”  

Edglês Gonçalves ou Ed Gonchá, como é chamado no meio artístico, é ator, produtor cultural em teatro e audiovisual e arte-educador social. Começou sua trajetória na Companhia de Teatro Palco da Vida, e hoje integra o elenco do GETI - Grupo Experimental de Teatro de Itabaiana, do Grupo de Teatro MOCA, e da Companhia Argonauta – Teatro.  Participou das XI, XII, XV, XVI edições da Mostra de Teatro e Dança do Estado da Paraíba. Foi coordenador da Casa de Cultura Zé Preto Aboiador, no município de São José dos Ramos, onde atuou como produtor do documentário Som do Aboio sob a direção de Adriano Roberto. Atuou no curta-metragem Candeeiros. É monitor do núcleo de artes cênicas do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Estiagem atinge fazenda do Secretário de Agricultura de Pilar que culpa o governo



O Secretário de Agricultura de Pilar, José Roberto de Almeida Filho (foto), é exemplo concreto da situação de emergência em que se encontra seu Município. Na sua fazenda, o gado está morrendo e as medidas tomadas pelo Governo, segundo ele, são apenas paliativas, não atendendo ás reais necessidades do produtor rural da região. “O milho distribuído pelo governo, por exemplo, para a ração do gado, vem diminuindo. Eu recebia uma cota de 5.800 quilos e atualmente só recebo 1.500”, lamenta-se o Secretário. Ele afirmou que pouco pode fazer através de sua pasta, da qual é titular pela segunda vez consecutiva. “Dependemos dos governos do Estado e Federal, ficamos impotentes diante dessa seca verde”, disse o Secretário. Ele teme que a região entre num colapso total em pouco tempo, por falta de ração para o gado, sem pasto e sem água. “Só em medicação já gastei quase vinte mil reais, já perdi 30 cabeças de gado e a situação tende a piorar, imagine os demais produtores que, como eu, investem  no trabalho constante de seleção genética, inseminação artificial no intuito de melhoramento genético do nosso rebanho, simplesmente têm seu rebanho dizimado e todo trabalho perdido”, constata José Roberto.
Ele culpa o Estado e a União pela situação econômica e social por que passa Pilar e região. “O Governo do Estado vem negligenciando o programa do leite, e o produto vem se desvalorizando. Sou produtor de lei há dezoito anos, sei do prejuízo que estou sofrendo”, afirmou. Em Pilar, funcionavam três fábricas processadoras e beneficentes de derivados do leite, e atualmente apenas uma ainda está em operação. Segundo o Secretário José Roberto, as empresas conveniadas com o Governo do Estado no programa do leite, distribuidoras do produto em Pilar e região, tiveram seus contratos cancelados em vista de alegadas irregularidades na FAC. “Não se comprovou nada, ninguém foi indiciado e logo em seguida o programa voltou a funcionar, mas Pilar ficou de fora, não sei se por motivos político,” afirmou.
Quanto à distribuição de milho cedido pelo Governo Federal, José Roberto contestou as informações oficiais de que já está sendo distribuído. Ele disse que, do estoque prometido pela Presidenta Dilma, de dezesseis mil toneladas de milho que chegaria no porto de Cabedelo, não chegou nem um grão. “O porto não tem capacidade para receber o navio, por isso a Paraíba não recebeu a carga, enquanto Piauí e Pernambuco já estão distribuindo. Na Paraíba, querem passar na mídia a falsa informação de que está sendo feita esta distribuição, mas afirmo que é mentira, pois o gado continua passando fome e as ações governamentais não chegam ao produtor rural”, denuncia ele.
O Secretário denunciou outro órgão que considera mais um vilão na tragédia da seca que atinge a Paraíba, principalmente a região de Pilar. É o Banco do Nordeste que, segundo ele, castiga o agricultor e produtor rural. A presidenta Dilma afirmou que tem três milhões de reais no Banco do Nordeste para ajudar o agricultor, mas que, devido a questões burocráticas, não tá chegando a quem de fato precisa. “O Banco do Nordeste está cobrando honorários para pagar advogados que os agricultores não contrataram e que não têm condições de pagar, o que considero muitograve”, denunciou ele.

Em Pilar, a Secretária de Agricultura, juntamente com o Conselho da Agricultura, entrou com ação judicial, tendo o Juíz da Comarca concedido parecer favorável,  estabelecendo 5 anos de carência para pagamento das dívidas dos agricultores com o Banco do Nordeste, desobrigando os clientes de pagar honorários ao banco, por comprovada incapacidade financeira devido aos prejuízos na lavoura e criação, ficando isentos da quitação do débito.
“O Banco tenta distorcer, fazendo pressão sobre o pobre agricultor”, denunciou o Secretário, citando o gerente Cláudio Sérgio, da agência do BNB de Sapé, como um dos que constrangem moralmente os agricultores em débito com a instituição financeira.
José Roberto terminou a entrevista pedindo mais união dos políticos locais para ajudar ao homem do campo nessa situação grave em que se encontra. Para ele, não é só Pilar, mas Juripiranga, Salgado de São Félix, São Miguel de Taipu e Itabaiana estão sofrendo com os mesmos problemas. “Peço aos representantes dessas cidades para que reivindiquem do Governo federal e estadual, a exemplo da deputada Daniela Ribeiro que vem fazendo o possível para alertar e evidenciar a tragédia que se abate sobre o campo, mas uma andorinha só não faz verão”, constata ele. Ao governador Ricardo Coutinho, elepede que “se sensibilize e construa mais ações emergenciais quem possam  amenizar os problemas de extrema gravidade para a economia e a sobrevivência dos nossos munícipes”. 
Bezerro procura as tetas da vaca morta, na fazenda do Secretário de Agricultura de Pilar

(Foto e reportagem: Evanio Teixeira)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Prefeitura de Pilar serve apenas pão e água como merenda em unidade escolar




A merenda escolar servida aos alunos da Escola Municipal Virgínio Veloso Borges, da cidade de Pilar, é apenas pão com água. A denúncia foi feita pelo blogueiro Joan Saulo Ramos. "Eu tenho depoimento da merendeira que é minha prima e de uma das alunas do colégio, minha própria irmã”, disse Joan Saulo.
De acordo com a denúncia do blogueiro, que é estudante universitário, o cardápio anuncia que será servido suco de fruta ou iogurte acompanhado com pão. “Mas, a realidade mostra outro cardápio, triste quadro, que se repete a cada dia: pão e água”, diz ele.

Muitas escolas municipais são acusadas de servir refeições não condizentes com os critérios do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, do Governo Federal, que garante, por meio da transferência de recursos financeiros aos municípios, a alimentação escolar dos alunos da educação infantil (creches e pré-escola) e do ensino fundamental matriculados em escolas públicas. Entretanto, cardápio a pão e água é novidade, sendo a denúncia bastante séria, já que esta alimentação não atende às necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula.

A reportagem procurou a prefeita Virgínia Veloso Borges, cujo pai é patrono da escola, mas a mesma não foi localizada. Uma fonte da Secretaria de Educação do Município, que preferiu não ser identificada, disse que a denúncia é inverídica e que todas as escolas do município estão funcionando de forma regular. A pessoa que foi contatada explicou que a atual administração quer qualidade dos serviços prestados e que uma pessoa não pode fazer uma denúncia leviana.


Fonte:

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Alunos do curso de violão do Ponto de Cultura fazem recital na Escola Professor Maciel


Professor Vital Alves regendo a Orquestra de Violões


Os alunos do professor Vital Alves, do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, fizeram uma apresentação na Escola Estadual Professor Maciel, em Itabaiana, na noite de ontem (27) pelo projeto “Música na Escola”.  A atividade faz parte da programação da Escola dentro do programa “Mais Educação”.

A apresentação teve participação de alunos de violão e cantores, que executaram vários números do cancioneiro popular brasileiro.  O professor Vital Alves considerou que o recital atendeu às expectativas dos alunos, funcionários e mães de alunos da escola, além de ter sido bastante gratificante para os membros da Orquestra de Violão. 

O cantor Lucas Martins participou do espetáculo cantando algumas músicas. “Pude interagir com grandes talentos da nossa Itabaiana. O pessoal do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar mandou muito bem“, disse ele.

A dona de casa Cassiana Meneses, mãe da aluna Rayssa, disse que ficou muito orgulhosa por ter visto a filha tocando seus primeiros acordes ao violão em público. Para Vital Alves, essas apresentações nas escolas servem também para elevar a auto estima dos músicos iniciantes e levar a cultura musical aos estudantes da rede pública. 

A Escola Estadual Professor Maciel é dirigida pela professora Albania , constituindo-se em uma das unidades escolares mais tradicionais de Itabaiana. 

Alunos do curso de violão participaram do recital

Trânsito em Itabaiana já preocupa população e autoridades




O trânsito de veículos na cidade de Itabaiana, com 26 mil habitantes, já é motivo de preocupação dos habitantes e autoridades locais. Com o aumento da frota de veículos, impõe-se maior rigor na fiscalização das normas do trânsito para evitar tumulto, principalmente nas ruas principais.

Um dos que raciocinam neste sentido é o vereador Geizimar Rodrigues, o Preto, que requereu ao prefeito da cidade, Antonio Carlos Melo Júnior, um projeto de municipalização para organizar o tráfego de veículos. “A municipalização trará benefícios a toda população, assim como vai gerar emprego e renda, pois, ao passo que disciplina, ao mesmo tempo cria regras de recolhimento de receita e abre vagas para agentes de trânsito”, justificou Preto em seu requerimento. O vereador também quer que os moto-taxis sejam melhor organizados, bem como os espaços urbanos para carga e descarga e áreas de estacionamento rotativo.

Na contramão da ideia do vereador, o aposentado Miguel Santos acha que Itabaiana ainda não tem trânsito suficiente para municipalizar seu disciplinamento. Para ele, com a criação de áreas de estacionamento rotativo, o comércio local vai ser atingido, pois isso afasta clientes, no seu entendimento. “Não temos mais tráfego intenso de veículos em curso de passagem, depois da inauguração da ponte nova, e a arrecadação das possíveis multas não daria nem para cobrir um quarto das despesas com a municipalização”, raciocina ele.

Ouvido pela reportagem, o morador Antonio Justino também não se entusiasma com a ideia da municipalização do trânsito. Para ele, a Polícia já exerce muito bem esse papel. “Devemos nos preocupar é com a precariedade do transporte público, onde apenas uma empresa explora a linha para João Pessoa, oferecendo um péssimo serviço”, disse ele, acrescentando que uma Secretaria de Trânsito em Itabaiana só serviria para “criação de empregos para os parentes dos vereadores e trazer custos para os que vêm movimentar a economia local”.