Antonio Costta com estudantes no Engenho Corredor, universo de José Lins do Rego |
O poeta Antonio Costta não é mais Secretário
de Cultura de Pilar, cargo que deixou em outubro de 2018. Desde então, a pasta
está vaga. O prefeito Benício Neto havia nomeado Antonio Costta no início de
sua gestão por ver nele alguém que tem muita intimidade com a área e é bem
aceito no segmento cultural da cidade. Em outubro do ano passado, o prefeito
exonerou todos os contratados e comissionados, alegando exigência do Tribunal
de Contas. “Só na semana passada ele me comunicou que iria resolver a situação
da Secretaria de Cultura em março. Desisti de esperar e não irei mais reassumir
o cargo”, disse Costta.
O ex-secretário afirmou que, mesmo não tendo
recursos de fomento à altura da cultura pilarense, fez o que foi possível para
viabilizar importantes projetos, dentro de um cenário muito negativo nos
últimos tempos para a cultura brasileira, com o ex-presidente Temer sinalizando
que fecharia a pasta da Cultura e, só após
intensos protestos da população e classe artística, voltou atrás. O atual
Presidente Bolsonaro acabou extinguindo a Secult. “Foi nesse turbilhão que eu
trabalhei com orçamento quase zero, contabilizando avanços importantes”, disse o ex-secretário.
A Secretaria de Cultura é responsável pela
condução da política cultural do município, promovendo o planejamento e fomento
das atividades culturais, valorizando as manifestações culturais que expressam
a diversidade e preservando o patrimônio cultural da cidade, entre outras
atribuições.
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