O diretor da Rádio Comunitária Zumbi, de João
Pessoa, Dalmo da Silva (foto), declarou hoje (8) ao jornal A União, da capital
paraibana, que o fim das concessões públicas das rádios comunitárias pode ter
motivação política, tendo em vista que o Nordeste é a região que mais possui
cidades com esse tipo de emissoras populares. “Esse processo já vinha sendo
arquitetado desde o início do governo Temer. Para nós, do Movimento Nacional de
Rádios Comunitárias, essa extinção é uma estratégia de tirar algumas emissoras
do ar, pois a legislação é muito exigente para a radiodifusão comunitária e
flexível para as emissoras comerciais”, comparou.
Por fim, Dalmo da Silva revela que a liberdade de
expressão da população brasileira está ameaçada. “O mais grave dessa história é
a diminuição da liberdade de expressão, porque as rádios comunitárias dão voz a
quem precisa, já que as rádios comerciais não têm interesse de instaurar suas
empresas em sítios e comunidades pequenas”, concluiu.
O Governo Federal extingiu as outorgas de 130
rádios comunitárias no Brasil. Na Paraíba, foi a tingida a Rádio Comunitária de
Pedra Lavrada, Em todo o Estado, funcionam 168 rádios comunitárias autorizadas.
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