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domingo, 24 de junho de 2018

Projeto implanta biblioteca colaborativa em organizações do terceiro setor

Fábio Mozart (esq.) e Arimatéia França

Com o desafio de ampliar o acesso ao livro e à leitura e estimular o público ao hábito de ler livros, a Sociedade Cultural Posse Nova República e a Academia de Cordel do Vale do Paraíba planejam instalar estante para troca de livros no Centro de Movimentos Populares Wanderley Caixe, onde funciona o Movimento Pro Moradia e Cidadania, a Associação Maria Quitéria e o Movimento do Espírito Lilás, além da Associação dos Portadores de Anemia Falciforme. O projeto recebeu o nome “Biblioteca Arnaud Costa”, com acervo constituído por doações. A iniciativa já tem parceria com a Justiça Federal em João Pessoa, em cuja sede está instalada estante do projeto desde o início do ano.

Para o sindicalista Arimatéia França, coordenador do Centro, “é extremamente louvável o esforço de promover o hábito da leitura”. Um dos idealizadores da iniciativa, o jornalista Fábio Mozart foi o primeiro a doar livros de sua autoria para a Biblioteca Livre Arnaud Costa. Um dos apoiadores é o poeta cordelista Sander Lee, que pretende incluir uma cordelteca para divulgar os trabalhos dos poetas da Academia de Cordel do Vale do Paraíba, entidade que preside. “Trata-se de estimular para que o leitor doe livros e adquira as obras expostas, promovendo uma sensibilização proativa entre as pessoas que interagem com o projeto”, afirmou.

O projeto “Biblioteca Viva” tem boa aceitação nas dependências do Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), no prédio da Justiça Federal em João Pessoa. Juízes e demais servidores trocam obras literárias com o público que frequenta o órgão judiciário federal, escambo que tem o apoio da Seção de Biblioteca da SJPB, em parceria com a Academia de Cordel do Vale do Paraíba.

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