Manoel da Lenha, prefeito de Ingá |
O Governo
da Paraíba publicou no Diário Oficial do dia 3 de abril um decreto de situação
de emergência pelo período de 180 dias, em 196 municípios do estado afetados
pela seca.
De acordo
com o decreto, o objetivo da medida é buscar soluções para minimizar os efeitos
caudados nas áreas dos municípios afetados pela estiagem. Mesmo assim os
prefeitos da Paraíba embolsam salários de verdadeiros marajás, segundo informes
do Sagres do TCE. O campeão da vergonha é o prefeito de Ingá, Manoel Batista
(Manoel da Lenha) que recebe R$ 37.333,33 (trinta e sete mil, trezentos e
trinta e três reais e trinta e três centavos). É mais do que ganha o
presidente do Brasil Michel Temer (R$ 27 mil).
No vale
do Paraíba, o prefeito que menos recebe é Eduardo Gingle, de São José de
Piranhas, com salário de R$ 10 mil. Em seguida vem Clodoaldo Beltrão, de São
Miguel de Taipu, com R$ 11 mil. Em Salgado de São Félix, o prefeito ganha R$ 13
mil, enquanto na cidade de Pilar, José Benício de Araújo Neto recebe R$ 14 mil
de salário. Juripiranga (Paulo Dália) e Mogeiro (José Alberto Ferreira) têm
remuneração de R$ 17 mil reais, enquanto que em Itabaiana o salário do chefe do
Executivo, Lúcio Flávio Costa, é de R$ 18 mil reais.
A
imoralidade se espalha por quase todos os municípios paraibanos, mesmo
existindo exceções como os gestores das cidades de Araçagi (Murilio
Nunes), Conceição (Nilson Lacerda), Manaíra (Manoel Bezerra), Pilões
(Iremar Flor), São Bento (Dr. Jarques), São Domingo do Cariri (Marinho
Ferreira) São Francisco (João Bosco) e São Mamede (Dr. Umberto) que abdicaram
do salário de prefeito e nada recebem em seus municípios.
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