A folclorista e produtora cultural em Pilar,
Maria Alves (foto), conhecida por Maria Cigana, criticou a “inoperância” do Conselho
Municipal de Cultura, nomeado pelo prefeito José Benício Neto em 1º de junho de
2018. “O Conselho só existe no papel, não funciona”, declarou Maria.
Contrariando a informação, o Secretário de Cultura local, Antonio Costta,
garante que o Conselho está assumindo suas tarefas e já se reuniu por duas
vezes em 2018. “Nesses encontros já foram tomadas deliberações importantes como
o planejamento da XXX Semana Cultural José Lins do Rego e encaminhamento ao
prefeito de solicitação para que seja
criada a Secretaria Municipal de Cultura, já que o órgão atual não tem função
gestora”, esclareceu Costta.
Maria Cigana aproveitou para agradecer ao
prefeito pela ajuda à quadrilha junina liderada por ela. “O prefeito ajuda com
o transporte para nossas viagens. Ele mandou a gente escolher entre o tecido e
a costura dos figurinos, nós preferimos que ele dê o tecido que é mais caro e a
costura estamos fazendo uma campanha para arrumar padrinhos que possam
patrocinar cada peça”, afirmou.
O Estado Democrático de
Direito preconizado pela Constituição Federal de 1988 (CF/88), criou espaços
públicos em que a população participa do processo de formulação das políticas
públicas brasileiras: são os conselhos gestores, que exercem o papel de um
canal de ligação entre os anseios da população e os seus gestores locais,
permitindo uma cooperação na definição das políticas públicas. Em Pilar, o
Conselho de Cultura é constituído por Márcia Jordanny (Música), Aglayton
Miranda (Teatro), Gleydson Max (Dança), Rafael Lopes (Literatura), Maria de
Lourdes Santana (Artesanato), José Adriano Gomes (audiovisual), Iranildes
Simões (Matrimônio material) e Cícera Bezerra (Cultura afro-brasileira).
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