O
radialista comunitário Jerry de Oliveira (foto), da Rádio Comunitária Noroeste, de
Campinas, São Paulo, denunciou sistema de fiscalização paralela nas rádios
comunitárias efetuada por grupo de trabalho constituído pela Associação
Brasileira de Rádio e Televisão (Abert) em Santa Catarina. Os “fiscais”
privados estão indo até às rádios comunitárias para inspecionar e investigar as
atividades das emissoras populares. Para Jerry, trata-se de ‘modelo
bolsonarista’ de entregar o Ministério das Comunicações e as políticas de
comunicação ao setor privado. “Totalmente fora da lei, as emissoras
comerciais inclusive possuem um veículo de rastreamento de sinais”, revelou
Jerry.
O radialista de Campinas acentua ainda que as entidades
nacionais representantes das rádios comunitárias “preferem o recuo nas lutas e
a institucionalização, achando que tudo se resolve com diálogo com o Governo.
Agora, com Bolsonaro, as mídias comerciais estão no ataque e o discurso
moderado das entidades de representação não é ouvido no Congresso, no Governo e
tampouco nas bases das rádios comunitárias”, destacou.
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