Para a professora Rosane Almeida, candidata a vereadora pelo PROS – Partido Republicano da Ordem Social, os vereadores na atual legislatura em Itabaiana “aprovam projetos com desvios de finalidade e não fiscalizam a Prefeitura”, o que, na sua opinião, desfavorece a imagem dos atuais parlamentares mirins. A declaração foi feita durante entrevista exclusiva para a Tribuna do Vale, compondo a série de depoimentos de candidatos a vereador de todos os partidos. Sobre os vereadores, ela não explicou quais são os desvios de finalidade, mas fez questão de ressaltar que não está generalizando. “Tudo indica que teremos uma forte renovação na Câmara este ano, mesmo porque muitos eleitores estão fazendo a avaliação, se valeu ou não a pena seu voto no pleito anterior”.
Eleita em 2012 pelo Partido Social Democrático, sua principal luta e vitória foi garantir o direito a uma assessoria parlamentar, negado pelo Presidente da Câmara à época. “Entrei com uma ação judicial no Ministério Público que determinou mudança no regimento da Câmara Municipal, e hoje todos os vereadores têm direito a uma assessoria, uma vitória minha que estabeleceu a igualdade para todos os parlamentares do nosso município”, explicou Rosane Almeida. Ela foi autora de vários projetos, como os 40% de insalubridade para os garis municipais, projeto da Taxa do uso de Solo Urbano e a luta pela instalação da unidade do Corpo de Bombeiros em Itabaiana. “Na minha legislatura, de 2013 a 2016, mostrei respeito e seriedade no trato da coisa pública. Denunciei corrupção na Câmara, votei contra o aumento escandaloso da verba de gabinete do Prefeito, onde parte dos recursos era destinada à alimentação na residência oficial do gestor, defendi o servidor público quando tentaram derrubar a resolução que deu direito ao aumento de salários”, lembrou Rosane.
Sobre o prefeito
Lúcio Flávio, a candidata Rosane Almeida pontua que uma das fragilidades da
atual gestão é na área da educação pública. “Escolas foram destruídas,
estudantes universitários sem suporte necessário para seu deslocamento, são fatos
que desabonam a administração no campo do ensino”, disse ela.
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