Na prefeitura de Mogeiro, professores
contratados recebem salários de R$ 877,68, conforme listagem de servidores do
quadro de pessoa publicada no portal da transparência. De acordo com essas
informações, um vigia recebe R$ 1.121,46, uma telefonista tem salário de R$
904,00, um servente é remunerado com R$ 1.095,17 e um gari chega a ganhar R$
1.096,83. Entre outras distorções salariais, observa-se que um enfermeiro
recebe R$ 3.016,51, enquanto um médico clínico geral tem remuneração de apenas
R$ 1.712,59.
Na lista de servidores, até profissões extintas
pela tecnologia aparecem. Uma datilógrafa recebe R$ 2.408,26, salário que dá
para pagar dois professores. Depois do aparecimento do computador, a datilografia
foi extinta e os datilógrafos substituídos por digitadores.
Os vencimentos são responsáveis por consumir
muito mais da metade da receita corrente líquida dos pequenos municípios,
quando o limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal é de
51,3%.
Servidores de Mogeiro e de outros municípios
da região têm procurado seus sindicatos de classe para pedir isonomia funcional
e remuneratória entre as carreiras. Em Mogeiro, também se observa que a
Prefeitura deixa de pagar o salário mínimo nacional, como é o caso de um
auxiliar de serviços gerais que ganha apenas R$ 675,12, quando o novo valor do
salário mínimo é de R$ 954 reais desde 1º de janeiro de 2018.
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