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quinta-feira, 6 de março de 2025

Academia de Letras de Sapé constrói edital para escolha do hino oficial da cidade

 


A Academia Sapeense de Letras, Artes e Ciência – ASLAC, está montando um edital para Concurso Público que vai eleger o Hino da cidade. O projeto tem a coordenação da Academia, com chancela da Secretaria Municipal de Educação. O objetivo é incentivar a criatividade artística dos compositores locais, promover a revelação de talentos, resgatar a história cultural do município e apresentar um hino que possa representar e promover Sapé em eventos culturais em âmbito municipal, regional, estadual e federal. A princípio, só poderão participar compositores de Sapé, Sobrado e Mari, cidades que compõem a Academia Sapeense de Letras, Artes e Ciência.

Será preciso autorizar o uso da imagem e da propriedade intelectual, garantindo exclusividade da obra ao município e proibindo a reprodução, distribuição ou execução pública para fins comerciais ou outras finalidades sem autorização. Menores de 18 anos podem participar, desde que expressamente autorizados por seus pais ou responsáveis, e cada concorrente pode participar com apenas um trabalho.

 

Segundo Ana Almeida, presidente da ASLAC, a Comissão Julgadora do Hino do Município de Sapé será composta por cinco membros, personalidades de notório reconhecimento nas áreas da Música, Literatura e História, indicados pela Academia e Poder Executivo Municipal, que avaliará e escolherá a letra do hino e a melodia vencedora. O edital deverá ser publicado até o final do mês de março.

 

 

 

 

 

quarta-feira, 5 de março de 2025

Iniciada pré-produção de curta sobre Jacinto Moreno


A vida e obra do ator e videasta Jacinto Moreno é a temática do curta-metragem “Jack Monero”, que teve pré-produção iniciada pela produtora “Na lata”, retratando o ator que participou de obras icônicas como “O sonho de Inacim, o aprendiz de Padre Rolim”, “O meio do mundo” e outros filmes, mas se destaca por ser um realizador que consegue produzir seus filmes sem nenhum recurso financeiro. Seus projetos jamais foram selecionados em editais de audiovisual. O filme aborda o processo artesanal e colaborativo de Jacinto Moreno para realizar seus filmes.

O videasta Rodrigo Brandão assina o roteiro. “Queremos tirar o estigma de folclore em torno desse realizador de periferia, com as suas carências e limitações e fazendo cinema de guerrilha, sem dinheiro, mas levado pelo amor a esta arte”, disse ele.  

Jack Monero (Jacinto Moreno) é norteriograndense radicado em João Pessoa. Jacinto é ator, diretor de teatro e considerado um dos mais criativos cineastas autorais da Paraíba, com filmes premiados em mostras de Portugal e Brasil. Vivendo em João Pessoa desde os anos 1980, Jack Monero também é servidor da Secretaria de Cultura de Santa Rita, município onde desenvolve suas atividades artísticas.

sábado, 1 de março de 2025

Carnavalesco se queixa de falta de apoio no carnaval de João Pessoa

 


O carnavalesco Sérgio Ricardo Santos, organizador do bloco As Cuecas, afirmou, após o desfile do seu bloco na sexta-feira, 28, que vai desistir do carnaval de rua em João Pessoa, alegando falta de recursos financeiros, apoio e organização principalmente da Prefeitura, que inviabilizam grupos menores e de periferia. “No ano passado, o bloco não saiu porque não deu para resolver os pepinos, e neste ano o prejuízo foi grande, porque não contamos com apoio de ninguém”, argumentou Santos.

O carnavalesco aponta as várias dificuldades para botar um bloco na rua, sem nenhum resultado em termos de subsídios e incentivo. “Nós nos matamos pelo Carnaval da cidade, animando as ruas e prestigiando nosso patrimônio cultural imaterial que é Livardo Alves, patrono do bloco, e não recebemos nenhum apoio, nem mesmo das pessoas e agrupamentos que se dizem progressistas, já que nosso bloco é formado por carnavalescos agitadores e adeptos das correntes de esquerda. Ficamos tristes porque procuramos pessoas como a deputada Cida Ramos, o deputado Luiz Couto, entre outros, mas, talvez por sermos da periferia e sem influência social e empresarial, acabamos sendo desinteressantes para essas lideranças”, disse ele.  

O Governo do Estado criou um edital de fomento para os blocos, como forma de incrementar as atividades dos grupos que atuam na festa carnavalesca. Para Sérgio Ricardo, que participou deste edital, o incentivo não contempla nem 20% das pequenas agremiações carnavalescas e o recurso, que é mínimo, de vinte mil reais, só vai ser pago após o carnaval. “O bloco As Cuecas inscreveu o projeto, tudo bem encaixado, bem feito, com todos os documentos em dia, mas não fomos contemplados”, informou ele, completando que procurou a Fundação de Cultura de João Pessoa para conseguir uma pequena orquestra, sem sucesso.