terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Poeta despede-se do governo de Pilar e pasta da cultura está vaga

Antonio Costta com estudantes no Engenho Corredor, universo de José Lins do Rego


O poeta Antonio Costta não é mais Secretário de Cultura de Pilar, cargo que deixou em outubro de 2018. Desde então, a pasta está vaga. O prefeito Benício Neto havia nomeado Antonio Costta no início de sua gestão por ver nele alguém que tem muita intimidade com a área e é bem aceito no segmento cultural da cidade. Em outubro do ano passado, o prefeito exonerou todos os contratados e comissionados, alegando exigência do Tribunal de Contas. “Só na semana passada ele me comunicou que iria resolver a situação da Secretaria de Cultura em março. Desisti de esperar e não irei mais reassumir o cargo”, disse Costta.

O ex-secretário afirmou que, mesmo não tendo recursos de fomento à altura da cultura pilarense, fez o que foi possível para viabilizar importantes projetos, dentro de um cenário muito negativo nos últimos tempos para a cultura brasileira, com o ex-presidente Temer sinalizando que fecharia a pasta da Cultura e, só após intensos protestos da população e classe artística, voltou atrás. O atual Presidente Bolsonaro acabou extinguindo a Secult. “Foi nesse turbilhão que eu trabalhei com orçamento quase zero, contabilizando avanços importantes”, disse o ex-secretário.

A Secretaria de Cultura é responsável pela condução da política cultural do município, promovendo o planejamento e fomento das atividades culturais, valorizando as manifestações culturais que expressam a diversidade e preservando o patrimônio cultural da cidade, entre outras atribuições.


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