terça-feira, 4 de dezembro de 2018

“Conselho de Cultura de Pilar só existe no papel”, diz folclorista




A folclorista e produtora cultural em Pilar, Maria Alves (foto), conhecida por Maria Cigana, criticou a “inoperância” do Conselho Municipal de Cultura, nomeado pelo prefeito José Benício Neto em 1º de junho de 2018. “O Conselho só existe no papel, não funciona”, declarou Maria. Contrariando a informação, o Secretário de Cultura local, Antonio Costta, garante que o Conselho está assumindo suas tarefas e já se reuniu por duas vezes em 2018. “Nesses encontros já foram tomadas deliberações importantes como o planejamento da XXX Semana Cultural José Lins do Rego e encaminhamento ao prefeito de solicitação para      que seja criada a Secretaria Municipal de Cultura, já que o órgão atual não tem função gestora”, esclareceu Costta.

Maria Cigana aproveitou para agradecer ao prefeito pela ajuda à quadrilha junina liderada por ela. “O prefeito ajuda com o transporte para nossas viagens. Ele mandou a gente escolher entre o tecido e a costura dos figurinos, nós preferimos que ele dê o tecido que é mais caro e a costura estamos fazendo uma campanha para arrumar padrinhos que possam patrocinar cada peça”, afirmou.

O Estado Democrático de Direito preconizado pela Constituição Federal de 1988 (CF/88), criou espaços públicos em que a população participa do processo de formulação das políticas públicas brasileiras: são os conselhos gestores, que exercem o papel de um canal de ligação entre os anseios da população e os seus gestores locais, permitindo uma cooperação na definição das políticas públicas. Em Pilar, o Conselho de Cultura é constituído por Márcia Jordanny (Música), Aglayton Miranda (Teatro), Gleydson Max (Dança), Rafael Lopes (Literatura), Maria de Lourdes Santana (Artesanato), José Adriano Gomes (audiovisual), Iranildes Simões (Matrimônio material) e Cícera Bezerra (Cultura afro-brasileira).


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