quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Dia Nacional da Visibilidade Trans é comemorado no Ponto de Cultura Cantiga de Ninar nesta quinta

Vereadora Shirley, de PIlar, será homenageada com placa de honra ao mérito no Ponto de Cultura

Nesta quinta-feira, 29 de janeiro, às 20 horas, o ativista do movimento LGBTT José Walmir Ferreira promove encontro no Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, em Itabaiana, para comemorar o Dia Nacional da Visibilidade Trans (para transexuais e travestis). A reunião será marcada por várias atividades, como exibição de filmes, palestras sobre acompanhamento hormonal, adequação de sexo, serviços de saúde oferecidos pelo Estado, principalmente no Hospital Clementino Fraga, centro de referência LGBTT na Paraíba, além de sorteio de brindes. Estão sendo esperadas 25 trans da região, entre elas a Presidente da Câmara de Pilar, Shirley, que receberá homenagem especial, acompanhada por Josemar, Secretário de Saúde daquele Município.

O desconhecimento sobre travestilidade e transexualidade apenas faz agravar o quadro de rejeição social desta parcela da sociedade. Segundo José Walmir, travesti é a pessoa nascida com o genital masculino que social e psicologicamente pertence ao gênero feminino. Estes cidadãos devem ser identificados socialmente e politicamente como travestis e não como homens e mulheres. Já os transexuais são divididos em dois grupos: mulheres transexuais – são aquelas que nasceram em um corpo masculino. Homens transexuais – são aqueles que nasceram em um corpo feminino. Nesses dois casos, se a pessoa desejar, a cirurgia de readequação genital é reconhecida como importante medida de garantia da saúde e qualidade de vida e pode ser feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Ministério da Saúde.

“É importante ressaltar que a cirurgia não é o que define a transexualidade de alguém, pois uma pessoa pode ser considerada transexual mesmo sem a realização da cirurgia, que considerado apenas um complemento estético ao estado psicológico do transexual”, explica ele.

O Dia Nacional da Visibilidade Trans busca chamar a atenção para alguns problemas enfrentados por essa população, como a falta de oportunidades no mercado de trabalho por preconceito e discriminação, esses que geralmente são frutos de desconhecimento sobre a diversidade sexual. Outro problema é o nome civil, conhecido como o nome de batismo, em que o travesti e o transexual ficam presos, pois sua identidade de gênero não condiz com o sexo biológico que possuem.

 

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