sábado, 22 de novembro de 2014

Manoel Júnior insinua que apoiará reeleição de Antonio Carlos em Itabaiana


Antonio Carlos é do PMDB de Vital do Rego Filho


O deputado federal reeleito Manoel Júnior, Presidente do PMDB em João Pessoa, defende o lançamento de candidatura própria do partido nas eleições de 2016 nos 223 municípios paraibanos, o que inclui a cidade de Itabaiana, onde seu correligionário Antonio Carlos Melo Júnior vai tentar a reeleição, sendo nome aclamado pelo PMDB local, já que o próprio prefeito tem completo domínio da sigla no Município. Segundo Manoel Júnior, é preciso preparar e reestrutura o PMDB para este embate, com o propósito de eleger o maior número de prefeitos possível.
“Eu defendo que o partido tenha candidatura própria, não só em João Pessoa, mas em todos os municípios paraibanos. Trabalhamos para isso”, comentou Manoel Júnior, que na última eleição foi apoiado em Itabaiana pela ex-prefeita Dida Moreira, adversária política de Antonio Carlos, a qual deverá lançar seu filho, Sinval Neto, para prefeito em 2016. Outro empecilho para um improvável apoio de Manoel Júnior a Antonio Carlos, apesar de serem do mesmo partido, é que o deputado ficará na oposição ao governador Ricardo Coutinho, enquanto Antonio Carlos votou no PSB no segundo turno e é tido como novo aliado do governo na várzea do rio Paraíba.
Durante a campanha de 2010, o deputado Manoel Júnior esnobou dona Dida, que queria votar em José Maranhão, então candidato favorito ao governo do Estado. “Não precisamos dos votos de dona Dida, que o trem já está lotado”, disse na ocasião Manoel Júnior. No segundo turno daquela eleição, além de ver a prefeita Dida entrar no “trem” do PMDB, Manoel Júnior assistiu seus cabos eleitorais sendo demitidos dos cargos públicos em Itabaiana para dar lugar aos eleitores da prefeita. Desmoralizado politicamente, Manoel Júnior dizia “cobras e lagartos” de dona Dida, sendo atualmente aliados. Portanto, para observadores políticos, não é improvável que Manoel Júnior esteja no palanque de Antonio Carlos em 2016, já que a política “é uma atividade altamente dinâmica” e seus operadores não têm tradição de guardar coerência.


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