Os dados da contabilização efetuada pelas administrações publicados na internet através do Sagres, que possibilita o controle social ao disponibilizar as principais informações relativas à gestão pública fornecidas pelos respectivos gestores, tem servido de base para denúncias de pretensas irregularidades cometidas por prefeitos da região. As últimas atingem os prefeitos de Ingá e Itabaiana, no vale do Paraíba, acusados de irregularidade na contratação de auxiliares e superfaturamento nos preços de serviços, respectivamente.
No município de Ingá,
o vereador Alex (PMDB), ao fazer pesquisa no Sagres, descobriu que o prefeito
Manoel da Lenha nomeou o empresário Marklyton da Silva Holmes, “que reside nos
Estados Unidos”, conforme constatou o edil. ““Eu fiquei mais indignado com o
cargo que o empresário ocupa, ou seja, o cargo de Diretor de Departamento de
Assistência Social”, disse o vereador.
SUPERFATURAMENTO
Em
Itabaiana, de acordo
com denúncias de blogueiros, com base em dados do programa Sagres, do Tribunal de Contas do Estado, a
administração pública gastou quase oito mil reais na criação da logomarca da
gestão de Antonio Carlos Júnior, serviço efetuado pela RPG Comunicação Social e
Mercadológica, empresa situada na Avenida Maximiano Figueiredo,
36 – sala 101 e 102, em João Pessoa. Na mesma linha de despesas, consta que o
município gastou seis mil reais com a confecção de adesivos.
Contatado pela reportagem, o assessor de imprensa da
Prefeitura respondeu às acusações afirmando que houve um erro no registro contábil,
pois os gastos não foram com adesivos e sim com a produção e impressão de
folders e folhetos para os diversos departamentos da Prefeitura, e que o
pagamento à produtora corresponde a campanha publicitária do Executivo como um
todo, e não apenas na confecção de logomarca. Ele afirmou ainda que o prefeito
Antonio Carlos Melo Júnior irá convocar a imprensa para esclarecer estas “denúncias
infundadas”, conforme frisou.
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