Professores
de Itabaiana exigem pagamento do piso nacional
Manifestação dos professores na administração anterior. Sindicalistas prometem voltar às ruas para exigir piso da categoria |
O movimento dos
professores de Itabaiana, no agreste da Paraíba, está exigindo da Prefeitura
local a implantação do piso do Magistério, com ameaça de greve se não houver
aumento salarial para a categoria. “Está
na hora dos professores irem para as ruas e fazer o primeiro manifesto público
na gestão do prefeito Antonio Carlos”, disse a professora Mariana. Também em
comentário nas redes sociais, a professora Clara cita o exemplo de Araruna,
onde os professores entraram em greve por causa do não cumprimento do prefeito
daquela cidade da lei que obriga o pagamento do piso nacional do magistério,
que é de R$ 1.567 reais. Em Itabaiana, o salário médio dos professores é de R$
750 reais.
O Sindicato da categoria
realiza reunião com a Secretaria de Educação Municipal nesta segunda-feira, dia
6, para discutir as demandas dos professores, que reclamam ainda o pagamento do
mes de dezembro de 2012, não efetuado pela ex-prefeita Dida Moreira aos
professores que ingressaram no quadro naquele período. A professora Claudiana,
nomeada em dezembro último, reclama que não recebeu dezembro e janeiro. “Pelo
amor de Deus, peço ao Sindicato que faça alguma coisa, pois nossso salário não
dá nem para pagar transporte”, disse ela.
Salário é calculado com base no
Fundeb
Desde que foi estabelecido, o mínimo nacional dos professores é revisado ano a ano, com base no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Após anunciar 22% de aumento em 2012, o MEC trouxe números mais brandos para 2013. Fontes da Secretaria de Educação de Itabaiana admitem a defasagem, mas concluem que o reajuste precisa ser “progressivo e sustentável”, de acordo com o orçamento do Município. “Não adianta dar aumento e não poder pagar”, disse um representante da Secretaria.
Desde que foi estabelecido, o mínimo nacional dos professores é revisado ano a ano, com base no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Após anunciar 22% de aumento em 2012, o MEC trouxe números mais brandos para 2013. Fontes da Secretaria de Educação de Itabaiana admitem a defasagem, mas concluem que o reajuste precisa ser “progressivo e sustentável”, de acordo com o orçamento do Município. “Não adianta dar aumento e não poder pagar”, disse um representante da Secretaria.
A
Tribuna entrou em contato com a Secretária de Educação do Município, professora
Georgina, mas não obteve resposta pelo correio eletrônico.
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