Vereador Neto e família (Foto montagem BVL) |
O Tribunal de Contas do
Estado da Paraíba julgou procedente a denúncia envolvendo a Prefeitura
Municipal de São José dos Ramos e o vereador Neto de Wellingson, atual
presidente do diretório municipal do MDB de Itabaiana, e pré-candidato a
prefeito no município. Além do vereador Neto, o seu pai, ex-vereador Wellingson
Chaves, a sua mãe, Luciana Marinho, e o irmão Otoniel Marinho também são
citados na denúncia que trata de contratação de veículos licitação para fazer
transporte na Secretaria de Saúde de São José dos Ramos. A denúncia ainda cita
a contratação de funcionário fantasma pela prefeitura de São José dos Ramos. O
beneficiado seria o senhor Antônio de Araújo Oliveira, popular “Boião”, cabo
eleitoral do vereador e do ex-vereador Wellingson Chaves da Fonseca. O
funcionário seria supostamente motorista substituto em São José, recebendo a
quantia de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), mas de acordo com a
denúncia, o motorista nunca trabalhou para a prefeitura de São José dos Ramos,
tendo prestado serviços ao vereador e ao seu pai, o ex-vereador Wellignson.
Depois de ter sido
desligado da Prefeitura de São José, o popular Boião foi nomeado assessor
parlamentar de Neto, na Câmara de Itabaiana, e continua trabalhando como
motorista para o vereador.
A mãe do vereador e o
irmão, Luciana e Otoniel Marinho, são citados como sendo proprietários dois
veículos locados à prefeitura de São José dos Ramos, sendo uma ambulância e uma
Kombi. A ambulância, em nome de Luciana Maria Correia Marinho, contratada pelo
período 01/02/2018 a 11/10/2018, nunca prestou serviço para aquele município,
estando sempre a serviço do vereador Neto de Welligson de Itabaiana, conforme
fotos anexas ao relatório do TCE, inclusive adesivada com fotos do vereador e
de seu pai. A Kombi de placa MOR 6101 teria sido locada para fazer transporte
de pacientes de hemodiálise. O referido veículo é uma Kombi de propaganda, ou
seja, carro de som, que nunca transportou nenhum paciente.
Contratações sem
licitação, veículos e funcionários fantasmas caracterizam um esquema criminoso,
montado e que envolve pai, mãe, filhos e cabo eleitoral, que resultou num
desfalque de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) aos cofres públicos no ano de
2018, um ano eleitoral, conforme o relatório do TCE.
Blog do Vavá da Luz
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